TUDO SÃO MISTÉRIOS NESTA VIDA

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Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019

Escrever sobre algo não chega a ser tão difícil. Tudo bem que para alguns não chega a ser tão fácil. E as redações do tal de SISU mostram muito bem isso. Mas não exageremos. Nem para um lado e nem para o outro. É só deixar fluir a mente e o pensamento. E fazer o registro gráfico daquilo que pensamos e imaginamos.

Mas de pessoa para pessoa existem muitas diferenças. Há fatores que incidem nisso. O psicológico, o mental, o emocional, o comportamental, etc... Mas também o momento na vida em que uma pessoa está, o que incide no aspecto físico do ser. Se sofre alguma doença, crônica ou passageira, ou se está bem fisicamente. Isso refletirá naquilo que uma pessoa pode desenvolver em matéria de literatura. Profissional ou diletante.

Pode-se observar nas pessoas que estão doentes, um alto grau de submissão às leis divinas, invisíveis, enfim à religião. Sendo assim sempre se colocarão abaixo daquilo em que deveriam se manter firmes e não titubeantes. Quase sempre deixar-se-ão levar pela fraqueza de ânimo e mental. Se colocarão como vítimas, quase sempre.

Nisso incide um determinado perigo. É que muitos pensam que uma religião, uma oração ou algo nesse sentido, tenha uma força e uma objetividade maior em suas curas. O que não representa a verdade em si, haja vista que muita gente acaba morrendo, mesmo com muitas outras rezando e orando por elas, o que não resulta em suas curas. Daí que não adiantou nada tal processo.

Por outro lado, uma assertiva como essa, de imediato merecerá reprimenda, é o que todos pensam. Dizem ser de pessoas frias, insensíveis. Mal sabem elas que a vida é do jeito que ela é. Tudo o que tiver que acontecer, acontecerá. De bom ou de ruim. Cabe-nos, apenas, estarmos preparados para todos esses momentos. E não se deixar levar por situações que não condizem com a verdadeira expressão dela.

E ainda existe um outro detalhe importante nessa assertiva: não se pode pensar que quem não tenha e/ou não siga religião, seja uma pessoa fria ou coisa parecida. É uma questão de ter os pés enfincados arraigadamente ao chão, diferentemente de quem busca soluções mirabolantes em teorias pra lá de teóricas e até fantasiosas, mais nada.

Por que alguns religiosos oram e se curam, e outros não? Dirão: é a fé de cada um. Fé demais e fé de menos. Ok? Mas daí que saibamos que não somos tratados todos da mesma forma, não recebemos as graças em parcelas iguais. E quem é que pode calcular qual o merecimento que cada um de nós merece? Eis a questão.

Essa resposta, teoricamente, todos a conhecem. Mas não chega a confortar a todos, bem como a explicar tais diferenças. Sendo assim, continuaremos com as mesmas questões, dúvidas e expectativas.

*Em tempo: por que mesmo as pessoas religiosas, possuem tanto medo de morrer? Se dizem que, isto acontecendo, irão para uma vida eterna, teoricamente melhor do que esta neste planeta, não deveriam manter tal temor. Nem o terror de morrer, não é?

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 07/11/2019
Código do texto: T6789078
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