MARLENE
Crônica de VALDEZ JUVAL
Entrei em entendimento com os patrões e não fui trabalhar no sábado. Aproveitei a oportunidade e comuniquei que não mais faria horas extraordinárias. Havia sido aprovado em uma seleção de candidatos para integrar o cast de radioteatro da Rádio Jornal do Comércio, a emissora que se orgulhava em se anunciar “Pernambuco falando para o mundo”.
Naquele mesmo dia estava recebendo uma convocação para uma participação na próxima novela.
O meu contrato era temporário e com remuneração semanal, através de cachê.
De uma coisa tinha que me acostumar: O diretor Joel Pontes me rebatizara e eu seria chamado de Juval Rios. (O meu nome de batismo, segundo ele, não era radiofônico...)
Quanto ao trabalho, o assunto foi solucionado imediatamente e um contador fora contratado.
Fiz minha mudança.
Agradeci às tias e parti.
Era de agora em diante o mais novo hóspede da “República”, apelido que dávamos a pensão que ainda não tinha nome.
Estava feliz e muito satisfeito.
Entre os mensalistas, Marlene, uma jovem garota, recortada, bonita, com quarto e banheiro exclusivo no andar térreo, protegida da família proprietária.
A senhorita tivera um caso com um “coronel” de Taperoá, fazendeiro muito rico na região mas casado e já mantendo uma outra família na vizinhança.
Os pais da Marlene não admitiam a condição preferida dela que recebia o sustento e a proteção do companheiro.
O amante, de vez em quando lhe visitava, trazendo frutas, queijos e outras coisas mais de suas propriedades.
Ela aparentava tranquilidade e satisfeita com o que seu amigo lhe proporcionava embora a solidão marcasse o seu semblante.
Aos poucos nossa amizade se mostrava mais afeiçoada e conversávamos sempre que possível.
Chegamos certa vez a trocarmos um beijo mas logo repelido por ela que quis mostrar a sua fidelidade ao homem que lhe sustentava.
No quintal da pensão tinha uma parreira e estava na época da frutificação, com lindos cachos pendurados.
A melhor solução para a colheita seria segurar Marlene pela cintura e soergue-la para alcançar as uvas. Não se dispunha de uma escada. (Ai de quem oferecesse qualquer ajuda naquele instante!).
É de se imaginar aquele corpinho espremido pelas minhas mãos e o calor que ele emanava em mim, despertando o desejo de aperta-la mais.
Quando ela conseguia o cacho, eu descia o seu corpo escorregando vagarosamente, forçando a fricção junto a mim, até deixa-la pisar no chão.
Muito difícil foi larga-la sem tentar encostar meus lábios nos seus.
A situação entre nós estava se complicando e não tínhamos como solucionar.
Naquele mesma dia, à noite, cheguei um pouco mais tarde e notei que tinha luz acesa na cozinha.
Fui até lá e encontrei Marlene que fora abastecer a sua quartinha com água de beber.
Fomos para o seu quarto nas pontas dos pés.
Não me contive e imediatamente desatei o laço que prendia o seu robe.
Ali estava uma escultura apenas de calcinha.
Abracei-a forte e nos beijamos ardentemente.
Frenesi total.
Nos jogamos sobre a cama e... nos completamos.
O QUE ACONTECEU?...
QUEREM MESMO SABER?
Oh! gente!... Isso tudo foi em meados de 1950!
Crônica de VALDEZ JUVAL
Entrei em entendimento com os patrões e não fui trabalhar no sábado. Aproveitei a oportunidade e comuniquei que não mais faria horas extraordinárias. Havia sido aprovado em uma seleção de candidatos para integrar o cast de radioteatro da Rádio Jornal do Comércio, a emissora que se orgulhava em se anunciar “Pernambuco falando para o mundo”.
Naquele mesmo dia estava recebendo uma convocação para uma participação na próxima novela.
O meu contrato era temporário e com remuneração semanal, através de cachê.
De uma coisa tinha que me acostumar: O diretor Joel Pontes me rebatizara e eu seria chamado de Juval Rios. (O meu nome de batismo, segundo ele, não era radiofônico...)
Quanto ao trabalho, o assunto foi solucionado imediatamente e um contador fora contratado.
Fiz minha mudança.
Agradeci às tias e parti.
Era de agora em diante o mais novo hóspede da “República”, apelido que dávamos a pensão que ainda não tinha nome.
Estava feliz e muito satisfeito.
Entre os mensalistas, Marlene, uma jovem garota, recortada, bonita, com quarto e banheiro exclusivo no andar térreo, protegida da família proprietária.
A senhorita tivera um caso com um “coronel” de Taperoá, fazendeiro muito rico na região mas casado e já mantendo uma outra família na vizinhança.
Os pais da Marlene não admitiam a condição preferida dela que recebia o sustento e a proteção do companheiro.
O amante, de vez em quando lhe visitava, trazendo frutas, queijos e outras coisas mais de suas propriedades.
Ela aparentava tranquilidade e satisfeita com o que seu amigo lhe proporcionava embora a solidão marcasse o seu semblante.
Aos poucos nossa amizade se mostrava mais afeiçoada e conversávamos sempre que possível.
Chegamos certa vez a trocarmos um beijo mas logo repelido por ela que quis mostrar a sua fidelidade ao homem que lhe sustentava.
No quintal da pensão tinha uma parreira e estava na época da frutificação, com lindos cachos pendurados.
A melhor solução para a colheita seria segurar Marlene pela cintura e soergue-la para alcançar as uvas. Não se dispunha de uma escada. (Ai de quem oferecesse qualquer ajuda naquele instante!).
É de se imaginar aquele corpinho espremido pelas minhas mãos e o calor que ele emanava em mim, despertando o desejo de aperta-la mais.
Quando ela conseguia o cacho, eu descia o seu corpo escorregando vagarosamente, forçando a fricção junto a mim, até deixa-la pisar no chão.
Muito difícil foi larga-la sem tentar encostar meus lábios nos seus.
A situação entre nós estava se complicando e não tínhamos como solucionar.
Naquele mesma dia, à noite, cheguei um pouco mais tarde e notei que tinha luz acesa na cozinha.
Fui até lá e encontrei Marlene que fora abastecer a sua quartinha com água de beber.
Fomos para o seu quarto nas pontas dos pés.
Não me contive e imediatamente desatei o laço que prendia o seu robe.
Ali estava uma escultura apenas de calcinha.
Abracei-a forte e nos beijamos ardentemente.
Frenesi total.
Nos jogamos sobre a cama e... nos completamos.
O QUE ACONTECEU?...
QUEREM MESMO SABER?
Oh! gente!... Isso tudo foi em meados de 1950!