Sobre o perverso individualismo diário
Durante esses dias, ando observando as atitudes de pessoas que inevitavelmente fazem do parte do meu cotidiano no ambiente acadêmico, e que por sinal, tais falas e condutas são desprovidas de empatia e apontam para o individualismo. Seria o individualismo menos individualista que algumas personas? O ego faz isso mesmo com as pessoas, só as torna banais e carentes de valores até de cidadania. Porque deixar de olhar um pouco para o próprio umbigo e agir em espírito de fraternidade com quem está ao lado também é um ato de cidadania. Nossa Constituição Federal foi inspirada em princípios de liberdade, igualdade e fraternidade, os quais fazem parte da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, hello! Empatia também é cultura e política! É só reparar nas atitudes mínimas dessa sociedade que enxergamos num piscar de olhos a modernidade líquida. Por outro lado, presenciar atitudes tão pequenas só ensinam que a gente não deve deixar de agarrar qualquer oportunidade de fazer o bem a alguém, pode ser do jeito mais simples quanto sair de casa sem ter se arrumado tanto para não se atrasar. Independente de quem seja, se você gosta do abestado ou não, se você vai receber algum reconhecimento futuro ou não, faça alguma coisa. Converse, faça companhia se alguém estiver sozinho, se acontecer algo pergunte se está tudo bem, escute-o se for preciso. Ser generoso nos mínimos detalhes não te impede de saber quem é quem na real, olhos sempre tão abertos quanto uma rua com saída não podem faltar. Na vivência diária, a gente aprende que nós somos apenas o que fomos na vida de alguém, a diferença que fazemos na vida do próximo e a nossa verdade vivida na própria vida!