Às vezes eu esqueço do amor, é bom só caminhar sem se prender a nada, nem aos pensamentos, apenar ir... por outra, quando menos espero me vem a sua lembrança, é como se eu olhando os cartazes, ao invés de propagandas, eu lesse o seu nome inteiro, então chega a sua imagem suave feito a brisa da noite por entre luzes artificiais, onde a minha vontade de lua e de poesia ficasse preenchida.

Recorro de vez em quando aos seus livros, eles estão sempre ao meu alcance, na cabeceira da minha cama, releio antigas frases suas, sinto muito a sua falta, saudade do seu jeito lindo e único de ser, meu poeta triste, saiba, que em meu travesseiro, sentindo cada verso seu, eu ainda amo você. Seus versos são os rastros que você sem nunca caminhar em minha direção, deixou, e essa marca em meu peito que é uma doce ferida, que nunca sarou.

Às vezes esqueço do amor, esqueço da loucura que senti por você, mas, sei que foi tudo intenso e real, até acho graça muitas vezes recordando as nossas conversas, o seu riso e mal humor que ainda amo, por isso esqueço do amor, quando por todos os meus caminhos, vou... e sei, não encontro ou encontrarei você, hoje enquanto fazia a minha caminhada, vi um casal de apaixonados, e ele se parecia muito com você, ao passar mais perto deles, senti em minha alma uma saudade tão grande, que entristeci, voltei para casa com muita vontade de falar com você, mas, não, ele não tinha nada de seu, era só a minha saudade, não devia, sei, penso muito e ainda sonho com você, e por esta noite apenas espero sonhar mais uma vez, em meus sonhos você é meu amor de verdade.






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