Cachaça de Garanhuns
Antes de focar no assunto desta maltraçada quero comentar alo que sucedeu ontem. Meu neto postou duas crônicas e um continho mixuruca. Não reli logo, mas a neta quando chegou procurou as crônicas e s achou uma. A outra havia desaparecido.Realmente na seção crônicas só havia uma. Mas o neto jurava que havia postado duas. Discussão. Mas aí a neta que é mais atenta matou a charada: uma das crônicas o danadinho do neto havia postado na seção discursos. Deixe lá, talvez seja o único, mas nunca se sabe. Vamsos ao assunto de hoje.
Dia desses, junto com minha esposa, estava assistindo a filmes no SKI, quando, de repente, ela sintonizou numa entrevista do saudoso ator Hugo Carvana. Para mim foi um dos grandes atores do país, ninguém retratou melhor que ele o malandro carioca. Além de artista foi um defensor da democracia e da liberdade. Ele foi, inclusive, exilado. Contou nessa entrevista o drama do exílio, a tristeza, saudade, melancolia. Mas a parte onde deslanchou mesmo foi quando contou a volata ao Brasil. Disse que vindo do frio de repente, ao chegar, sentou aquele calorzão e bafo carioca, aquela zoada arretada, viu mangas esborrachadas no chão. E depois a festa quando tomou uma cachaça arretada de Garanhuns. Estava mesmo no Brasil. A cachaça de Garnhuns é mesmo ótima, bem como ade Trinfo, Vitória... todas as pernambucanas. Só perdem para as mineiras. Depois da entrevista dele tomei uma lapadinha de Pitu.
Saudade Hugo Carvana. Um grande ator. Inté.