sobre o amor fescenino
Depois que comecei a sair com a srta. F, eu passei a me cuidar melhor, quando tomava banho, tratava de depilar minhas “intimidades”, o que incluía, a virilha, os bagos e o invólucro de pele flácida que o protege, uma parte ainda inominada pela anatomia, aquela região entre os testículos e o cú, um territoriozinho bem sensível à sua língua indomada e corajosa que percorria-me, deixando atrás de si uma via salivada. Passava e esfregava bastante sabonete líquido com cheiro de flores. Nunca antes, havia pensado em deixar meu cú perfumado, não para que algo o adentrasse, mas, com o hedonista e heterossexual intento de que a língua da srta. F flanasse em sua beirada sulcada e não lhe acontecesse o inconveniente de exalar diretamente em suas narinas, naquela hora, dilatadas, ofegante, meu amor! perdida em desejo, um azedume de merda e suor.
Mas isso tudo me foi muito bom! Descobri, enfim, novos prazeres, ela vinha com sua buglossa imigrante até meus pés; sentir seus lábios inferior + superior envolver como pétalas felpudas e frágeis o meu grosseiro dedão, foi me como gozar ao quadrado, ao cubo. Aquela danada!