Escrita que fala
Sei que é a minha alma, sempre cada vez mais louca,
sai por aí dizendo
o que pensa, o que sente, e ela sente tantas coisas,
Inclusive sente que o que vale nesta vida é semear amor,
é viver sem fazer mal a ninguém, tentar ser feliz,
do jeito que for.
A minha escrita:
Ela fala de um amor vivido, sem ter vida
Fala de um amor imaginado, nunca realizado
Fala de um amor pirata, bandido
Fala de um amor desesperado, abismo
Fala de um amor desprezado, e sem vergonha
Fala de um amor presente, abençoado
Fala de um amor que foi saudade, platônico
Fala do amor próprio, intenso
Fala do amor universal, que é tudo.
A minha ignorância fala dum amor sem métrica, sem rima,
como seria cruel ter que me preocupar com isso.
Quando parar para analisar a minha vida, saiba o meu jeito
de escrever não é sobre quem eu sou, nem sobre o que faço.
A minha vida é particular, eu não a descrevo, apenas vivo.
Pense que a minha alma está sempre fora de mim, voando
livremente em seus devaneios e desprendida de coisas mesquinhas.
Quando estiver em pensamentos, criticando tudo o que sou,
saiba que você não me conhece.
A minha poesia é um vício diferente, e tão só minha.
Entre nós existe um perfeito entendimento, isso é o que importa
pelo menos para mim.
Eu não faço crônicas, nem poesia não escrevo poemas, sonetos.
Nem eu mesma sei o que diabos escrevo.
Não lamento, nem por isso, nem por mais nada nessa vida,
eu só quero ser uma pessoa que por onde passar, vai deixando
o lugar mais leve, mas, tem vezes
que é preciso dizer algumas verdades.
Eu não estou preocupada com a sua opinião.
É muito simples, não venha na minha página, eu não vou na sua,
aliás de ninguém, só quero escrever as minhas idiotices,
chame como quiser, não estou no mundo para agradar ninguém.