Super-homem- BVIW
A sociedade do caos está vivenciando seus momentos de tormenta; uma maré de coisas más, incluindo a desvalorização do homem. Expulso do paraiso, recebeu uma oportunidade de viver por conta própria; suas escolhas, seus pecados. Surgia o homem colono, e ele prosperou; e o escambo era troca de figurinha. Mais uma vez, o homem ficou entediado e quis mais. Como organismo social, transformou a sociedade estática em eletricidade; nascia o homem econômico, extremamente estratégico e racional. A partir de então, mudou o mercado financeiro com a implantação do capitalismo; um monstro apocalíptico devorador de homens. Com apetite voraz para acumular riquezas, começou a invadir e saquear terras alheias, ou seja, exploração econômica de novas áreas, pelo processo de colonização e escravidão. Mas o homem é político por essência; como meio de controlar a massa; não mais com o açoite do chicote; desenvolveu mecanismos legais, onde o povo era responsável pelo seu destino. Surgiu o anti-herói, o homem democrático; um espécie híbrido, dicotômico, que faz mais mal do que bem. A gente precisa de um super-homem, que nos salve do abuso da racionalidade, da imposição de representações, ideologia partidária e esquemas econômicos. O super-homem de Nietzsche é o herói ideal; cada um, é um herói em si; livre de representatividade;munido, apenas, de ética e moral, para fortalecer a raça.