"Eu ando pelo mundo divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Nos meninos que têm fome"
Essas estrofes mágicas é de uma música chamada "Esquadros" de autoria de Adriana Calcanhoto. E ver doer a fome é mesmo trágico e tornou-se banal, num país com quatrorze milhões de desempregados. Onde a desordem parece ser a única coisa que prospera. Mas, temos que acalentar alguma esperança.. Porque senão, desistimos de sobreviver. Mas, a cada comunicação pública dos governantes, é uma enxurrada de bizarrices e estupidez nunca antes vista nesse país... As vezes, tenho a impressão que viraremos uma Venezuela ou uma Bolívia...ou pior... um país à deriva, sem projeto de governo e alheio à todas exigências da globalização. Somos um ponto fora da curva. Oriundo de história paradoxal, constituida de Imperadores portugueses e marechais monarquistas e numa república engatinhante. Onde a democracia mal balbucia sua vontade e validez. Quando será o nosso país, deixará de ser a nação do futuro? O futuro já chegou e envelheceu, e ainda, aprendemos muito pouco. Pelo menos nos Esquadros cantados, desabafamos com o lirismo e a tristeza poética possível.
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Nos meninos que têm fome"
Essas estrofes mágicas é de uma música chamada "Esquadros" de autoria de Adriana Calcanhoto. E ver doer a fome é mesmo trágico e tornou-se banal, num país com quatrorze milhões de desempregados. Onde a desordem parece ser a única coisa que prospera. Mas, temos que acalentar alguma esperança.. Porque senão, desistimos de sobreviver. Mas, a cada comunicação pública dos governantes, é uma enxurrada de bizarrices e estupidez nunca antes vista nesse país... As vezes, tenho a impressão que viraremos uma Venezuela ou uma Bolívia...ou pior... um país à deriva, sem projeto de governo e alheio à todas exigências da globalização. Somos um ponto fora da curva. Oriundo de história paradoxal, constituida de Imperadores portugueses e marechais monarquistas e numa república engatinhante. Onde a democracia mal balbucia sua vontade e validez. Quando será o nosso país, deixará de ser a nação do futuro? O futuro já chegou e envelheceu, e ainda, aprendemos muito pouco. Pelo menos nos Esquadros cantados, desabafamos com o lirismo e a tristeza poética possível.