"BEBÊS NÃO VALEM NADA"
(Bebês não Votam!)
(Bebês não Votam!)
“Cuidado! Não desprezeis um só destes pequenos! Eu vos digo que os seus anjos, no céu, contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos céus.” (v.10)
Caríssimos(as)
Caríssimos(as)
A história ou narrativa que quero trazer para vocês, talvez tenha alguma semelhança com algo que você conheça ou... no mínimo tenha ouvido falar.
Não é muito fácil discorrer sobre essa temática, tamanha é a minha revolta e indignação. Há, escancaradamente, em alguns lugares de nosso país, descaso, injustiça, irresponsabilidade injustificáveis para com nossas criancinhas que ocupam os espaços precários desses depósitos de bebês que muitos chamam de "creche."
São creches municipais, para as quais os poderes públicos e conselheiros tutelares viram as costas, fazem vistas grossas porque ninguém se importa com a realidade, às vezes absurda, que esses pequeninos são submetidos.
Os bebês que estão no ensino infantil em algumas creches municipais, em sua grande maioria, são oriundos de famílias residentes em periferias ou favelas, além de sabermos que seus genitores sequer concluíram o ensino fundamental. São pais e mães desempregados, sem profissão definida, sem perspectivas. Há casos em que, muitos desses pais e mães estão a serviço do tráfico, da prostituição ou da criminalidade.
Como é que "eu, conselheira tutelar vou me envolver" em questões relacionadas aos filhos dessa "gentinha?"
Qual é o político (exercendo mandato) que irá se preocupar em visitar um "depósito" de bebês, um lugar cheio de necessidades, com pouca higiene, onde móveis e utensílios de cozinha, inclusive roupas de cama e banho, de tão velhos e deteriorados só serviriam para o lixo? Onde não há recursos pedagógicos, nem audiovisuais, nem eletrodoméstico a exemplo de ventiladores; onde falta desde a alimentação adequada e suficiente ao sabão e papel ofício?
Pasmem, meus amigos e amigas!
Há lugares nesse país onde a injustiça também tem "costas largas." Onde existem pessoas que, mesmo sem competência para exercer determinadas funções, permanecem no cargo porque contam com a proteção de autoridades burras, incompetentes e irresponsáveis, que consideram apenas e tão somente o fator "conveniência" político-partidário.
Penso que, para lidar com crianças tão pequeninas, os futuros servidores deveriam passar por uma boa avaliação psicológica. É revoltante saber que adultos tratam mal, com indiferença, discriminação ou preconceito esses pequeninos indefesos. Que adultos são custeados pelos recursos públicos, e se aproveitam da ignorância, da falta de informação dos pais, e tratam mal alguns desses inocentes. Que muitas criancinhas se apresentam com problemas de saúde, onde nem os pais se preocupam em cuidar porque muitos deles também precisam de cuidados, e ninguém toma providência para tentar resolver os problemas.
O que se pode esperar da aprendizagem, do futuro acadêmico desses brasileiros sobrevivendo na obscuridade de "depósitos" municipais chamados de creche?
Compreendo perfeitamente a escassez de recursos, porém, não se justificam determinadas situações que poderiam ser evitadas, e outras minimizadas, se as pessoas fossem comprometidas, envolvidas, se trabalhassem com amor, e tivessem outro "olhar" para esses pequeninos. Somente isso já seria suficiente para se fazer o melhor possível mesmo que fosse com poucos recursos acessíveis.
Link das imagens:
https://www.google.com/search?q=precariedade+nas+creches+no+brasil&client=
Não pertencem ao meu arquivo pessoal, mas refletem bem a realidade...
Desculpem-me pelo texto/desabafo.
Um abraço de gigante e grande beijo.
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Não é muito fácil discorrer sobre essa temática, tamanha é a minha revolta e indignação. Há, escancaradamente, em alguns lugares de nosso país, descaso, injustiça, irresponsabilidade injustificáveis para com nossas criancinhas que ocupam os espaços precários desses depósitos de bebês que muitos chamam de "creche."
São creches municipais, para as quais os poderes públicos e conselheiros tutelares viram as costas, fazem vistas grossas porque ninguém se importa com a realidade, às vezes absurda, que esses pequeninos são submetidos.
Os bebês que estão no ensino infantil em algumas creches municipais, em sua grande maioria, são oriundos de famílias residentes em periferias ou favelas, além de sabermos que seus genitores sequer concluíram o ensino fundamental. São pais e mães desempregados, sem profissão definida, sem perspectivas. Há casos em que, muitos desses pais e mães estão a serviço do tráfico, da prostituição ou da criminalidade.
Fábio Takahashi
São Paulo
Cursar creche e pré-escola é um dos fatores que mais impulsiona o desempenho acadêmico das crianças nas séries seguintes, ao redor do mundo. Para os brasileiros mais pobres, porém, esse resultado não se repete.
A anomalia ocorre devido à má qualidade dessas escolas no país, segundo especialistas e estudos acadêmicos.
Quem se importará com criancinhas, filhos de gente desse tipo?A anomalia ocorre devido à má qualidade dessas escolas no país, segundo especialistas e estudos acadêmicos.
Como é que "eu, conselheira tutelar vou me envolver" em questões relacionadas aos filhos dessa "gentinha?"
Qual é o político (exercendo mandato) que irá se preocupar em visitar um "depósito" de bebês, um lugar cheio de necessidades, com pouca higiene, onde móveis e utensílios de cozinha, inclusive roupas de cama e banho, de tão velhos e deteriorados só serviriam para o lixo? Onde não há recursos pedagógicos, nem audiovisuais, nem eletrodoméstico a exemplo de ventiladores; onde falta desde a alimentação adequada e suficiente ao sabão e papel ofício?
Pasmem, meus amigos e amigas!
Há lugares nesse país onde a injustiça também tem "costas largas." Onde existem pessoas que, mesmo sem competência para exercer determinadas funções, permanecem no cargo porque contam com a proteção de autoridades burras, incompetentes e irresponsáveis, que consideram apenas e tão somente o fator "conveniência" político-partidário.
Penso que, para lidar com crianças tão pequeninas, os futuros servidores deveriam passar por uma boa avaliação psicológica. É revoltante saber que adultos tratam mal, com indiferença, discriminação ou preconceito esses pequeninos indefesos. Que adultos são custeados pelos recursos públicos, e se aproveitam da ignorância, da falta de informação dos pais, e tratam mal alguns desses inocentes. Que muitas criancinhas se apresentam com problemas de saúde, onde nem os pais se preocupam em cuidar porque muitos deles também precisam de cuidados, e ninguém toma providência para tentar resolver os problemas.
O que se pode esperar da aprendizagem, do futuro acadêmico desses brasileiros sobrevivendo na obscuridade de "depósitos" municipais chamados de creche?
Compreendo perfeitamente a escassez de recursos, porém, não se justificam determinadas situações que poderiam ser evitadas, e outras minimizadas, se as pessoas fossem comprometidas, envolvidas, se trabalhassem com amor, e tivessem outro "olhar" para esses pequeninos. Somente isso já seria suficiente para se fazer o melhor possível mesmo que fosse com poucos recursos acessíveis.
Link das imagens:
https://www.google.com/search?q=precariedade+nas+creches+no+brasil&client=
Não pertencem ao meu arquivo pessoal, mas refletem bem a realidade...
Desculpem-me pelo texto/desabafo.
Um abraço de gigante e grande beijo.
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"A primeira fase da educação infantil é um direito das crianças de zero a três anos.
Estar na escola é um direito de toda criança desde o seu nascimento. Este direito está assegurado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e registrado também na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
No Brasil, a educação infantil, etapa inicial da educação básica, atende crianças de zero a cinco anos. Na primeira fase de desenvolvimento, dos zero aos três, as criança são atendidas nas creches ou instituições equivalentes. A partir daí até completar seis anos, frequentam as pré-escolas.
... critérios lembram que as crianças têm direito à brincadeira, à atenção individual, a um ambiente aconchegante, seguro e estimulante, ao contato com a natureza, a higiene e à saúde, a uma alimentação sadia, entre outros. Também registram que as crianças têm direito a atenção especial nos períodos de adaptação à creche."
Também há dificuldades no financiamento para essa etapa. No Brasil, investe-se 0,7% do PIB em ensino infantil. A média dos países desenvolvidos é quase 20% maior.
Fonte:
https://escolasecreches.com.br/educacao-infantil-creche/index.htm
Estar na escola é um direito de toda criança desde o seu nascimento. Este direito está assegurado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e registrado também na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
No Brasil, a educação infantil, etapa inicial da educação básica, atende crianças de zero a cinco anos. Na primeira fase de desenvolvimento, dos zero aos três, as criança são atendidas nas creches ou instituições equivalentes. A partir daí até completar seis anos, frequentam as pré-escolas.
... critérios lembram que as crianças têm direito à brincadeira, à atenção individual, a um ambiente aconchegante, seguro e estimulante, ao contato com a natureza, a higiene e à saúde, a uma alimentação sadia, entre outros. Também registram que as crianças têm direito a atenção especial nos períodos de adaptação à creche."
Também há dificuldades no financiamento para essa etapa. No Brasil, investe-se 0,7% do PIB em ensino infantil. A média dos países desenvolvidos é quase 20% maior.
Fonte:
https://escolasecreches.com.br/educacao-infantil-creche/index.htm