Dia do médico: que não lhes falte amor* (18/10/2019)
O egípcio Imhotep (2667 – 2648 a.C) é o primeiro médico que se tem registro e que atuava nas “casas da vida”, onde aconteceram os procedimentos que inspiraram a medicina moderna. Não por acaso, os egípcios eram os mais saudáveis de todos os homens. Naquele tempo, o grande desafio era separar ciência de religião.
Eu fui uma criancinha raquítica e cheia de problemas. “Não bota à noite”, disse certa vez minha avó ao observar a moleira funda. E lá se foi minha mãe comigo nos braços, enrolado num cueiro, em busca de salvação.
Todo mundo tem um médico de referência na família. Embora tenha vindo ao mundo pelas mãos obstétricas de Dra. Terezinha Gomes, meu primeiro médico foi Dr. Fonseca, que tinha um consultório na rua Rio Branco, em Patos, para onde minha mãe acorria, quando das minhas enfermidades. Dele, não guardo qualquer fisionomia, porém o agradecimento pelos rituais de pronto restabelecimento.
O dia 18 de outubro é dedicado ao médico e, por meio da evolução característica, amparada nos ensinamentos e doutrinas da deusa Hígia; de Hipócrates; de São Lucas, Alexander Fleming; Dr. Fritz, José Pedro da Silva, “O homem que mudou o mundo”; do último Nobel de medicina ou de minha filha Thais, recém-formada... - Desejo que não lhes falte amor em todas as consultas, principal remédio de cura e libertação. Quando os médicos desistem, é que Deus age.