IBGE e realismo trágico
Não é preciso desenhar: estamos vivendo um momento de nonsense geral. Com tantos problemas graves, dificuldades e tragédias e o governo ligado e focado apenas com a crise no PSL, crise gerada por ambição, protagonismo, vaidade e,claro, fundo partidário e não se ais o quê... Até parece piada, mas não é, trata-se de uma tragédia. Um exemplo: não se tocou na divulgação pelo IBGE do seu levantamento, dados que confirmam a desigualdade gritante no país.
Segundo o IBGE, mais da metade dos brasileiros tem ua média mensal de apenas 413 reais. A outra metade recebe 40 vezes mais. 10,4 milhões (5% da população) sobrevive, pasmem, com apenas 51 reais por mês. E 30% da população (60,4 milhões) tem média de 269 reais.
Que fique claro que esse levantamento, pesquisa, estudo, não é coisa da oposição, dos chamados pessimistas, mas de um órgão oficial do governo, deum órgão sério. Na verdade, a miséria ronda o país enquanto uma minoria discute fundo partidária, controle de siglas, ministros arengam nas cortes e os ricos festejam seus lucros. Nãoseria a hora das pessoas responsáveis e sérias lerem o livro de Cláudia Wallin, "Um país sem excelências e mordomias", sobre a Suécia. Detalahe: não é sobre a Venezuela, Cuba, Rússia... , mas sobre um pais democráticoe sem desigualdades, a Suécia. Deviam lê-lo, repito, todos inclusive os políticos e autoridades judiciárias.
Dante da desigualdade essa briga de políticos e autoridades é um acinte à miséria do povo. Inté.