Quando a fatalidade e o acaso se uniram e aconteceu o impossível.

• Quando a fatalidade e o acaso se uniram e aconteceu o impossível.

Eu hoje li uma reportagem sobre um pai que perdeu sua filha ao nascer e quando cavava em um determinado local para sepultá-la, ouviu um choro de bebê bem baixinho e por um momento, achou que fosse a sua querida filha que, de alguma forma, havia voltado à vida, mas percebeu que não era ela. Enquanto cavava se deparou com um vaso de barro, onde percebeu que de dentro dele vinha esse choro já fraco e quase inaudível. Ao abrir, visualizou um bebê que fora enterrado vivo por ser menina e na Índia, devido as suas inúmeras tradições e culturas bizarras, acreditam serem as filhas um fardo, principalmente para as famílias pobres.

Talvez digam que foi o acaso. Talvez o destino. Ou o carma. Não importa. Não há explicações dentro de uma visão científica e muito menos no campo das probabilidades. O que dizer diante de tal acontecimento? O fato é tão trágico e incrível que não deixa espaço para especulações. Desculpe-me os céticos; me perdoem os ateus; o acaso não pode existir. Naquele exato momento, dor virou compaixão, que virou amor, que virou esperança, que virou desapego, fé e agradecimento e nada que a ciência ou cálculos estatísticos possam descortinar e explicar aquilo que na visão material não há explicação.

Douglas Fateicha
Enviado por Douglas Fateicha em 16/10/2019
Código do texto: T6771264
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.