PROFESSOR.

Onde estás que não te vejo, já fostes tanto em presença e exemplos;

Onde estás que não te vejo, nunca em sala de aula, sem a sedução que cativaria alunos;

Onde estás que não te vejo, nas provas discutidas de rejeitadas indagações repelidas;

Onde estás que não te vejo, nas sendas dos livros abertos e marcados, incontáveis;

Onde estás que não te vejo, na infinidade das leituras não conseguidas ler;

Onde estás que não te vejo, na busca sofrida do conhecimento que não alcanço e ninguém pode passar;

Onde estás que não te vejo, na jornada exausta de haurir e não reter o tanto percorrido e esgotado na imensidão do tempo;

Onde estás que não te vejo, E NUNCA VOU VER.

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Não fiz uma crítica negativa, mas surrealista, com o aspecto positivo que tive, presença e exemplos em sala de aula, mas senti falta de cativar o aluno motivando-o, na maioria dos professores.E pululam até então as sombras do que não se alcança, na docência do maior professor, O LIVRO, na incursão e excursão de qualquer vastidão lida, que não trazem respostas para a grande necessidade humana, harmonia e amor. Devemos, contudo, ao Professor, no seu dia, o tributo do que nos deram. Precisam ser reconhecidos, bem pagos e viverem com dignidade, para não chegarmos ao que chegamos, como diz Miguel. Abraços aos dois amigos.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 15/10/2019
Reeditado em 15/10/2019
Código do texto: T6769841
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