MUNDO DA ARTE (7)
A música atrai multidões
Prof. Antônio de Oliveira
A música transpõe, a bordo, oceanos e mares. Corta os ares de navegação doméstica e internacional. Linguagem de comunicação internacional. Viaja-se com a Garota de Ipanema. As pessoas diferem, entre si, quanto à nacionalidade, preferências, tipo de cultura e desenvolvimento, nível de maturidade e autonomia, idioma, traços de personalidade. Muito há em comum. Com a internet, as distâncias se encurtam. No plano da linguagem musical, com mais facilidade ainda, pois não há a barreira do idioma. Músicas de qualidade não envelhecem.
Alguns ritmos são tocados no mundo inteiro. Canções africanas e de outras nacionalidades se fazem acompanhar de vibrantes danças. No Brasil, “quem não gosta de samba bom sujeito não é. É ruim da cabeça ou doente do pé”. “Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu.” Os argentinos se destacam pelo tango. A Colômbia é conhecida como terra de inúmeros ritmos. Norte-americanos adoram rock e blues music (B.B. King), jazz (Armstrong). Kicker é uma dança típica texana. O funk é de origem norte-americana. Os italianos cultivam suas tarantelas; os poloneses, a mazurca, os portugueses, o fado, os escoceses, suas gaitas de fole, os suíços e montanheses do Tirol, a tirolesa. Outros povos cultivam a salsa, o merengue, o pop, o bolero, o flamenco, a polca. Cantores famosos, bandas, orquestras, música clássica. Atualmente, a escala de voz de Dimash Kudaibergen, um cazaquistanês, é de seis tons e nove semitons e vai do barítono ao soprano, sem dificuldade. Além de cantar em nove idiomas, é compositor e multi-instrumentista.
Hinos nacionais e marciais. Música popular, sacra, religiosa, gregoriano, gospel. Com encanto e como por encanto, cantores famosos arrastam multidões. O ritmo responde por si. Carece, sim, de interpretação. Não necessariamente das letras. No mês de outubro, mesmo sem as letras cantantes, nossa homenagem às crianças dóceis, e discentes, e aos docentes. Justiça seja feita.