CONFÚCIO. O CARÁTER NÃO SE ESCONDE.
A compaixão nasce com o interior bom. É como se fosse o DNA invisível, o que não pode ser aferido pela ciência. É como a alma que sabe-se ter, mas o acesso é volátil, porém se mostra com plenitude, como se diz em Direito/ciência, o “fumus boni iuris”. Traduz-se literalmente como “fumaça do bom direito”. É o sinal ou indício de que o bom direito existe.
É o olhar caridoso, de bondade e entrega para os mais necessitados ou em aflição. Esse o melhor caminho a seguir, seguir os bons em palavras e obras, praticá-las, ao invés de falação proclamada do que não se consegue demover. Cada um tem seu universo de sofrimentos e princípios.O silêncio se impõe.
Mera aparência, necessidade de um teatro sem ser artista, o pódio da infantilidade perseguido, se aceita como problema visível, o que campeia nesses ministérios apequenados.
A grande virtude é o amor e a caridade. Muitos se põem a pretender ensinar hoje na antena, posições e condutas, como se fossem exemplos de vida, esquecendo que não resolvem seus próprios conflitos, confessados, como o desgaste com próximos, que ficam evidentes, pois vivem em confronto e assim indicam. A casa dos outros é espaço que pretensiosos não conhecem. Muito mais seus interiores. Como então deitar princípios se não os exerce?
É bom ler Confúcio.
“Observa o que um homem faz. Acompanha seus argumentos. Examina em que se apóia. Como pode um homem ocultar seu caráter?”
“O que o homem superior procura está em si mesmo; o que o homem inferior procura está nos outros”.