Uma cidade de cabeça pra baixo* (11/10/2019)
Leia como um hip hop:
A cidade de Patos está de cabeça pra baixo. Duvida? São obras paralisadas; falta de medicação; o P.A. sem funcionar; lixo em todo lugar; o sindicato avisa: a greve é uma indicação; tem salários atrasados; e haja paralisação; emergência ambiental; puseram fogo no lixão; dispensa de contratados e também comissionados; corte em gratificação; botijão sem ter mais gás, aliás o que falta mais?
“outubro” sem mamografia; código repristinado por ter sido revogado pra depois ser reprovado; baixa de arrecadação; recursos que voltaram pra o Governo Federal; plantões sendo investigados; os canais emporcalhados; as máquinas estão quebradas; a frota sucateada; o trânsito aquela coisa; dívidas se amontoando; fornecedores revoltados; licitações ainda lentas; não se têm investimentos; despesa maior que a receita; quedas do FPM; empréstimos retidos; críticas ao FUNDEB e aos programas sociais; gastos com o pessoal bem acima do prudencial, o limite é o beleléu.
Contratos renegociados, outros sofrendo distratos, acordos sem ser cumpridos; direitos prejudicados; fala-se em perseguição; matadouro com problemas, animais soltos nas ruas; cadê o aterro sanitário?; falta auxilio pr'o caixão; promessa de aeroporto; a PF no portão; guarda desaparelhada, como vai pegar ladrão?
Povo descreditado; não tem mais o cafezinho, nem tampouco esperança; prefeito no Instagram; um gestor a cada mês, vereador que é prefeito e volta a ser vereador (assim mesmo, tudo outra vez); taxa disso e daquilo; e pra onde quer que eu olhe é aquele rebuliço. Ninguém consegue mitigar, mitigar, mitigar; há problema em todo canto, numa ciranda sem fim; “creia em Jesus que é Santo forte, ele pode nos salvar”, já dizia a nossa avó, nos tempos da brilhantina;
Vou terminar com uma poesia pra não ter que enfartar, pois pode ser que o SAMU também não venha me buscar… “Entra ano sai ano e nada vem e o sertão continua a Deus dará”; É isso.