Não se deve brincar com a paciência do povo

Sempre gostei de andar nas ruas, de viver ao lado do povo. É desse contato que se se sabe como anda a situação de um país. Há quem prefira analisar as coisas or meio da tevê e das redes, além dos jornais e revistas. Não condeno (quem sou eu para condenar alguém?) , mas prefiro, como dizia minha avó paterna, "tomar o pulso" conversando com o povo. A verdade está na opinião das pessoas. Mas para isso nao se deve usar a discussão política. Para se saber das coisas é preciso conversar sobre o cotidiano. Digo co convicção: a verdade está na voz rouca das ruas. Ando diariamente a passos lentos (véio só anda se arrastando) e vejo e ouço muita coisa. Vejo, or exemplo, em ruas de classe média, aqui no Recife, crianças e adultos futucando nas latas e sacos de lixo procurando restos de comida, enquanto os mais bem postos na vida passam indiferentes nos seus carrões. Até o cachorros dos mais endinheirados vivem melhor que os miseráveis, até que os mais pobres. A miséria absoluta está voltando. à noiese vê crianças dormindo debaixo de marquises em cima de pedaos de caixas de papelão.

Sim, há mais dores no mundo do que estrelas no céu. Epor aqui a coisa está piorando muito. Na verdade, isso deve estar acontecendo em toda parte. O desemprego assombra, aturde e desespera. Conversando com pessoas de prédios vizinhos ao meu se sabe de vários chefes de familia que perderam o emprego e nao arranjaram outro, tiraram os filhos dos colégios particulares, estão se mudando para a periferia, o desespero rondando. A economia, diferente do que prega a midia e o governo, emperrou. Podem fazer a campanha publicitária que fizerem e não convencem o povo. Deviam ouvir o povo. Nao se deve brincar com a paciência do povo. Um dia o pote da paciência popular transborda. E a´´i uma gota d'água pode levar a algo que ningupem de sã consciência deseja. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 08/10/2019
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