Francisco e o Sínodo da Amazônia
Ontem teve início o Sínodo da Amazônia, um encontro promovido pela Igreja Católica para discutir as questões ambientais da região da floresta. Participam dele bispos, padres, freiras, acadêmicos e meros da ONU, representando nove países: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Guiana, Guiana Francesa, Venezuela e Suriname. Esse enconyro vai até o dia 27.
O papa já declarara sua extrema preocupação com as queimadas na Amazônia. Segundo ele, nem todos os governos fazemo possível pela floresta. Em 03 de outubro, Francisco afirmou que as queimadas são um problema mundial.
Na manhã de ontem o papa presidiu a missa de abertura do encontro no Vaticano . E fez mais uma vez a defesa do meio ambiente, dos ativistas e dos direitos dos povos indígenas. Disse: "Deus nos preserve da ganância dos novos colonialistas. Em seguida citou diretamente as recentes queimadas: "O fogo ateado por interesses nos destroem, como o que devastou recentemente a Amazônia, não é o do Evangelho. O fogo de Deus é calor que atrai e congrega em unidade. Alimenta-se com a partilha, não com os lucros". E aduziu: "O fogo devorador alastra quando se quer fazer triunfar apenas as próprias ideias, formar o próprio grupo, queimar as diferenças para homogeneizar tudo e todos".
A floresta, segundo Francisco, precisa, portanto, do "fogo da missão"",não do fogo que "devora povos e culturas.
É bom lembrar que na encíclica Laudato Si, de 2015, o papa responsabilizava os bilionários pela devastação do meio ambiente. Ele é um líder puro, idealista e coerente. Valeu, Francisco. Inté.