A descoberta
“Jacinta”
Ficou com aquilo na cabeça, mas não perguntou a ninguém, já estava no grupo, não quis perguntar o porquê do nome.
Meses mais tarde, por acaso, ficou sabendo o significado e sua conotação sexual. Riu copiosamente. Lembrou que chegou a falar com grande ênfase de que era uma Jacinta. Voltou para casa ainda pensando:
- Será que foi por isso que?...
O telefone tocou.
- Sim?
- Será que posso ir aí? Quero te ver.
- Um minuto.
Olhou-se no espelho, já tinha 45 anos, mas estava em boa forma física. No rosto, leves expressões das experiências vividas. “Que importa?”, pensou. “Sou uma Jacinta.”
- Tô te esperando. Não demore!