O CANUDO BRANCO
Cinco grandes homens, se depararam em um momento em suas vidas, a caminho de uma importante reunião, cada um com sua conquista, nos seus respectivos negócios.
Quatro destes, em seus alinhados ternos, naquele jato fretado por uma grande empresa de comunicação tipo a " Forbes " que lista e apresenta em um congresso as personalidades mais influentes em vários seguimentos na sociede.
Um deles era dono de poços de petróleo no oriente médio.
Outro; era dono de uma das maiores jazidas de diamante da índia.
Um terceiro era considerado um dos maiores criadores de gado no mundo, sendo o quarto o maior acionista de um banco Suíço.
E o quinto era um respeitado filósofo, um dos maiores palestrantes da atualidade.
Não parecia tão próspero como os outros, de trajes simples, não comparava a fineza dos outros homens ali presentes.
Dos cinco tripulantes daquele luxuoso jatinho, cada um trazia junto a si, seguranças fortemente armados, e cada um carregava uma mala, acorrentada ao corpo, e nelas estava contido uma amostra do bem mais precioso que cada um conquistara, deste ações a pepitas das mais gigantescas pedras preciosas.
O filósofo carregava apenas um auxiliar,e um canudo branco, enrolado em uma belíssima fita vermelha,em uma das mãos.
Então, num dado momento, um daqueles riquíssimos homens vendo o filósofo e o que possuía;com um leve sorriso irônico no canto da boca o interrogou: Perguntara se o que ele possuía de mais valioso estava ali.
O filósofo disse que sim, e que aquele canudo branco, representava tudo que ele possuía;que era a "ausência" de bens materiais, e ali estava nada mais nada menos que a própria" Paz" escrita em diversos idiomas de vários paises.
E que com a paz, ele se sentia possuidor da alegria maior, de poder ir e vir, sem ser persseguido ou vigiado, e que poderia estar em qualquer canto do mundo, se sentindo feliz, e que o homem, poderia obter todas as riquezas do mundo, mas sem ela ele não teria a real felicidade, e mesmo não sendo cotada por nenhuma grande bolsa pelo mundo, seu valor não poderia ser calculado, e ainda sim era a coisa mais cobiçada entre os homens.
O interlocutor após ouvir o filósofo se calou, revisou toda a sua vida, e por um segundo descobriu que por mais rico que fosse, ainda sim; não possuía nada.
( Do meu livro: O Escultor de Frases)
( Conclusão)
( Autor: George Loez)