MAAASSS !...
(Pequenas crônicas do cotidiano - outubro/2010)
Meus primos e eu,costumávamos ir à casa de vó Izaura, todas as tardes.Um pouco antes das dezoito horas ela ordenhava as tres vaquinhas que possuia e nós marcávamos nossas "solenes presenças" para degustar o "apôjo" (leite mais encorpado) espumante, em pequenas canecas de aluminio que vovó as denominava "Cambuquinhas dos netos".
A rotina repetia-se diariamente e quando um dos integrantes não aparecia para "bater o ponto", dona Izaura, preocupada, fazia questão de saber o porquê da ausência.Com uma paciência de Jó, vó Izaura cantarolava baixinho durante a ordenha na tentativa de acalmar as , já naquela época, estressadas ruminantes.
Em seguida apanhávamos os baldes de leite e tomávamos o caminho do casarão antigo onde ela morava.
Nêste mesmo horário, quase todos os dias, um grande avião sobrevoava as serras iratienses, e pelo rumo tomado presumia-se com destino à Curitiba.
[ As vezes fecho os olhos e consigo visualizar até o movimento giratório das hélices, o que é fruto do imaginário, presumo.]
Interioranos que éramos, desempenhávamos nossos papeis de capiáuzada deslumbrada, seguindo a aeronave até que ela sumisse do nosso campo de visão. As imagens fantasiosas que criávamos a respeito , ficavam reservadas às nossas ingenuidades e ,não sei por que razão, nunca as compartilhamos.
Isso pertencera ao nosso "mundinho" até o dia em que dona Izaura... (Mentalizem a dona Benta do sitio do pica-pau amarelo.Vovó parecia-se com ela) resolveu integrar-se aos observadores de aviões,tecendo os seus comentários fantasiosos a respeito.
Parada no meio do caminho, a mão sôbre a fronte a proteger-lhe os olhos e lá veio a pérola: "Observem aquêle avião...Que coisa linda!...Vocês notaram que êle cruza por aqui tôooooodas as tardes ? Imaginem quanta gente cabe dentro dêle...Viajam alegres, vão visitar familiares, resolver assuntos de trabalho, fazer compras na capital !...Que maravilha !...
Ouviámos com entusiasmo, afinal ela percebera o "avião nosso de cada dia !"
E o discurso prosseguia em tom eloquente:
Pessoas elegantes, gente rica...Sim, porque só rico viaja de avião.
De queixos caídos, nós , a "capiauzada", ouviámos o relato da professôra aposentada. Tudo nos parecendo muito bonito, poético e colorido, até o momento em que veio o:
" Mas ! "
E foi proferido com tamanha ênfase que soou mais ou menos assim:
-Maaaaaaaasss !....
Viajam também pessoas preocupadas, doentes, nervosas...Gente que têm mêdo de avião, blá,blá,blá...
Em questão de segundos a terna figura com avental de babadinhos, quebrara o encantamento do nosso pássaro de aço.
Agora, os bigodinhos brancos desenhados pela espuma do apôjo, fazía-nos um bando de velhinhos, um tanto desiludidos.
Mal podiámos perceber (acredito nem ela mesma)a lição ensinada naquêle instante demonstrando a necessidade de se observar sempre os dois lados de uma mesma moeda.
Vó Izaura, com aquêle seu jeitinho carinhoso, sem se dar conta, filosofou. Deu-nos asas para um vôo reflexivo ao lado do avião da tarde.
Ao longo da existência, restaram-me gratas lembranças de minhas avós. Maria - a avó paterna - uma fortaleza ! Sangue de bugre; Espiava o céu e rastelando os traços da natureza fazia a sua previsão metereológica. Acertava na môsca !
Izaura - a avó materna - era o oposto.Delicada, jamais perdera a candura da professora que um dia foi. Não conhecia muito bem os traços da natureza, mas refletia sobre objetos voadores que cruzavam os espaços azulados da sua pureza de sentimentos.
Quando a lua nova cedilhava ante a sua primeira visão, lá vinha uma "louvação" à dita cuja:
"Salve ! Salve! Lua nova///Neste céu que é de meu Deus///
Quando fores e voltares///Realize os sonhos meus!
Pequenas coisas que deixaram marcas. E como deixaram !
Ainda hoje, nesta carcaça corroída pelo tempo, tenho o hábito de observar os riscos de turbinas pelo céu.
Aí me ocorre aquela velha reflexão:
Quanta gente feliz...
Maaaaaaaaasss!!!...
Joel Gomes Teixeira
Texto reeditado.Preservados os comentários ao texto anterior:
10/11/2011 00:06 - Chico Chicão
Somos nós capiáus com muita honra e orgulho.O cheiro do mangueiro é inesquecível.A baba dp leite grosso se esparramando pela camisa e calca curta.Maaaassss...todos nós crescemos e mudamos.Pena...Mas a vida é assim.Obrigado pelas palavras de carinho.Escreva mais.Fique na paz!
27/10/2010 00:13 - Malgaxe
É eu tenho uma admiração venerável por estas pessoas antigas, aliás já posso me incluir, to quase nos 50 ja posso começar contar minhas historias, um neto ja tenho pra ouvir, rsrsrsrsrs, mas é bom recordar, e de avião lembro aquelas esquadrilhas que vinham no tempo da ditadura militar, eu supunha sempre que viessem de curitiba fizessem a volta em Irati e voltassem pra capital, e também lembro daqueles aviões que soltavam propaganda politica sobre Irati. É o fascinio que o voo causa nas pessoas, um misto de heroismo e desejo de ter asas, estar mais perto do céu, ou olhar tudo de cima. Grande abraço.
26/10/2010 09:43 -
É, Joel. Pessoas como nossas avós eram donas de uma sabedoria espetacular. Lembro que minha avó paterna, não muito paciente por sinal, tinha por hábito apenas olhar para os netos e, de pronto, os colocar em silêncio. Não precisava gritar ou dar broncas para isso. E mesmo sem saber ler e escrever, tinha um conhecimento enorme sobre muitas coisas. // Belíssima crônica.
25/10/2010 15:01 - RobertoRego
Magnífica releitura da sua "Maaasss!!!...", Joel. Vó Izaura é das minhas, propiciando lições de vida aos netos e jovens amigos. Meu aplauso, poeta, abraço forte, paz e alegria! ...
25/10/2010 09:47 - geraldinho do engenho
Meu caro amigo seu belo e bem elabordo texto me conduzio ao passado trazndo-me ternas recordações de diversas formas com riquissimos detalhes da vida simples e saudavel que continua presnte arriagada no meu imaginario. Bigodinho de leite e outras tantas lembraças que permanacem arraigadas na memória da criança que a gente nunca deixa de ser apesar do acuculo dos anos que nos deixa mais saudosos e sensiveis às recodações.MEU ABRAÇO QUERIDO AMIGO.FELICIDDES E MUITA PAZ!
24/10/2010 23:03 - Maria Dilma Ponte de Brito
Como estava com saudades de suas crônicas detalhistas...o avental de moranguinhos....me fez presente a cada quadro de seu relato....tenha uma boa semana, caro amigo.
24/10/2010 04:25 -
Ah como sempre me faz viajar, como é bom viajar em teus contos, imaginar as situações e de repente o Massssss que me fez rir, que delicia, lindas as suas lembranças, beijos Luconi
23/10/2010 16:47 - Denise Mello
Uma crônica deliciosa de ler. Os ensinamentos de nossos avós ficam guardados para sempre em nossas memórias. Abraço.
18/10/2010 22:07 - Lisyt
Olá Joel, Já havia lido esta sua crônica; a releitura só veio fortalecer minha opinião sobre a beleza, não só do seu texto, mas da riqueza de suas lembranças./ Conheci só uma de minhas avós, mas guardo saudosas lembranças da Vó Emília Leite.
18/10/2010 12:57 - Sonia Nogueira
Que saudade do leite mugido da vaca mimosa que meu pai dizia que eram minha. O bigode então nunca esqueço. O coração apertou um cadinho. Abs.
17/10/2010 19:22 - Maria Iaci
Uma bela crônica, como sempre são as suas, Joel. Ao ler cada uma, passa um filme na minha cabeça, tamanha a riqueza e a qualidade dos pequenos detalhes que desenham toda a cena. Estava com saudade de ler seus textos, meu amigo! Aos pouquinhos irei colocar minhas leituras aqui em dia. Um beijo carinhoso pra você e pra toda a família.
16/10/2010 20:36 - Giustina
Sábia tua avó, Joel! Temos o costume de só olhar o lado bom das coisas. Mas tudo tem dois lados... A vida é uma constante dualidade e ninguém é totalmente fleiz ou infeliz. Ainda bem que nossa memória filtra os acontecimentos e parece que os bons sempre predominam na lembrança. Bom final de semana. Te convido a trovares na minha página. Beijão.
13/10/2010 00:48 - Lilian Reinhardt
Mas que coisa mais bela, poeta da minha terra. Vi os rostinhos se ergueram com os bigodinhos brancos de leite do apojo, que delícia esses sorvos/também os tomei um dia/ e a lição de vida da balança, do pêndulo, do que é visível e do que é invisível, do que dizível, do que não comporta palavras. Vossos trabalhos refundavam sempre profundos sentidos de vida à nossa compreensão. Obrigada sempre! Imenso abraço!
12/10/2010 21:46 - Anita D Cambuim
Ter duas avós deve ser delicioso. São mesmo muitas as lições que aprendemos com os mais experientes. Massssss...rs. Boa noite.
10/10/2010 13:39 - Aninha viola
Caramba! Que delícia de prosa.....nossa! Fui pra uma época tão boa agora! Que maravilha!!BJss,Aninha
(Pequenas crônicas do cotidiano - outubro/2010)
Meus primos e eu,costumávamos ir à casa de vó Izaura, todas as tardes.Um pouco antes das dezoito horas ela ordenhava as tres vaquinhas que possuia e nós marcávamos nossas "solenes presenças" para degustar o "apôjo" (leite mais encorpado) espumante, em pequenas canecas de aluminio que vovó as denominava "Cambuquinhas dos netos".
A rotina repetia-se diariamente e quando um dos integrantes não aparecia para "bater o ponto", dona Izaura, preocupada, fazia questão de saber o porquê da ausência.Com uma paciência de Jó, vó Izaura cantarolava baixinho durante a ordenha na tentativa de acalmar as , já naquela época, estressadas ruminantes.
Em seguida apanhávamos os baldes de leite e tomávamos o caminho do casarão antigo onde ela morava.
Nêste mesmo horário, quase todos os dias, um grande avião sobrevoava as serras iratienses, e pelo rumo tomado presumia-se com destino à Curitiba.
[ As vezes fecho os olhos e consigo visualizar até o movimento giratório das hélices, o que é fruto do imaginário, presumo.]
Interioranos que éramos, desempenhávamos nossos papeis de capiáuzada deslumbrada, seguindo a aeronave até que ela sumisse do nosso campo de visão. As imagens fantasiosas que criávamos a respeito , ficavam reservadas às nossas ingenuidades e ,não sei por que razão, nunca as compartilhamos.
Isso pertencera ao nosso "mundinho" até o dia em que dona Izaura... (Mentalizem a dona Benta do sitio do pica-pau amarelo.Vovó parecia-se com ela) resolveu integrar-se aos observadores de aviões,tecendo os seus comentários fantasiosos a respeito.
Parada no meio do caminho, a mão sôbre a fronte a proteger-lhe os olhos e lá veio a pérola: "Observem aquêle avião...Que coisa linda!...Vocês notaram que êle cruza por aqui tôooooodas as tardes ? Imaginem quanta gente cabe dentro dêle...Viajam alegres, vão visitar familiares, resolver assuntos de trabalho, fazer compras na capital !...Que maravilha !...
Ouviámos com entusiasmo, afinal ela percebera o "avião nosso de cada dia !"
E o discurso prosseguia em tom eloquente:
Pessoas elegantes, gente rica...Sim, porque só rico viaja de avião.
De queixos caídos, nós , a "capiauzada", ouviámos o relato da professôra aposentada. Tudo nos parecendo muito bonito, poético e colorido, até o momento em que veio o:
" Mas ! "
E foi proferido com tamanha ênfase que soou mais ou menos assim:
-Maaaaaaaasss !....
Viajam também pessoas preocupadas, doentes, nervosas...Gente que têm mêdo de avião, blá,blá,blá...
Em questão de segundos a terna figura com avental de babadinhos, quebrara o encantamento do nosso pássaro de aço.
Agora, os bigodinhos brancos desenhados pela espuma do apôjo, fazía-nos um bando de velhinhos, um tanto desiludidos.
Mal podiámos perceber (acredito nem ela mesma)a lição ensinada naquêle instante demonstrando a necessidade de se observar sempre os dois lados de uma mesma moeda.
Vó Izaura, com aquêle seu jeitinho carinhoso, sem se dar conta, filosofou. Deu-nos asas para um vôo reflexivo ao lado do avião da tarde.
Ao longo da existência, restaram-me gratas lembranças de minhas avós. Maria - a avó paterna - uma fortaleza ! Sangue de bugre; Espiava o céu e rastelando os traços da natureza fazia a sua previsão metereológica. Acertava na môsca !
Izaura - a avó materna - era o oposto.Delicada, jamais perdera a candura da professora que um dia foi. Não conhecia muito bem os traços da natureza, mas refletia sobre objetos voadores que cruzavam os espaços azulados da sua pureza de sentimentos.
Quando a lua nova cedilhava ante a sua primeira visão, lá vinha uma "louvação" à dita cuja:
"Salve ! Salve! Lua nova///Neste céu que é de meu Deus///
Quando fores e voltares///Realize os sonhos meus!
Pequenas coisas que deixaram marcas. E como deixaram !
Ainda hoje, nesta carcaça corroída pelo tempo, tenho o hábito de observar os riscos de turbinas pelo céu.
Aí me ocorre aquela velha reflexão:
Quanta gente feliz...
Maaaaaaaaasss!!!...
Joel Gomes Teixeira
Texto reeditado.Preservados os comentários ao texto anterior:
10/11/2011 00:06 - Chico Chicão
Somos nós capiáus com muita honra e orgulho.O cheiro do mangueiro é inesquecível.A baba dp leite grosso se esparramando pela camisa e calca curta.Maaaassss...todos nós crescemos e mudamos.Pena...Mas a vida é assim.Obrigado pelas palavras de carinho.Escreva mais.Fique na paz!
27/10/2010 00:13 - Malgaxe
É eu tenho uma admiração venerável por estas pessoas antigas, aliás já posso me incluir, to quase nos 50 ja posso começar contar minhas historias, um neto ja tenho pra ouvir, rsrsrsrsrs, mas é bom recordar, e de avião lembro aquelas esquadrilhas que vinham no tempo da ditadura militar, eu supunha sempre que viessem de curitiba fizessem a volta em Irati e voltassem pra capital, e também lembro daqueles aviões que soltavam propaganda politica sobre Irati. É o fascinio que o voo causa nas pessoas, um misto de heroismo e desejo de ter asas, estar mais perto do céu, ou olhar tudo de cima. Grande abraço.
26/10/2010 09:43 -
É, Joel. Pessoas como nossas avós eram donas de uma sabedoria espetacular. Lembro que minha avó paterna, não muito paciente por sinal, tinha por hábito apenas olhar para os netos e, de pronto, os colocar em silêncio. Não precisava gritar ou dar broncas para isso. E mesmo sem saber ler e escrever, tinha um conhecimento enorme sobre muitas coisas. // Belíssima crônica.
25/10/2010 15:01 - RobertoRego
Magnífica releitura da sua "Maaasss!!!...", Joel. Vó Izaura é das minhas, propiciando lições de vida aos netos e jovens amigos. Meu aplauso, poeta, abraço forte, paz e alegria! ...
25/10/2010 09:47 - geraldinho do engenho
Meu caro amigo seu belo e bem elabordo texto me conduzio ao passado trazndo-me ternas recordações de diversas formas com riquissimos detalhes da vida simples e saudavel que continua presnte arriagada no meu imaginario. Bigodinho de leite e outras tantas lembraças que permanacem arraigadas na memória da criança que a gente nunca deixa de ser apesar do acuculo dos anos que nos deixa mais saudosos e sensiveis às recodações.MEU ABRAÇO QUERIDO AMIGO.FELICIDDES E MUITA PAZ!
24/10/2010 23:03 - Maria Dilma Ponte de Brito
Como estava com saudades de suas crônicas detalhistas...o avental de moranguinhos....me fez presente a cada quadro de seu relato....tenha uma boa semana, caro amigo.
24/10/2010 04:25 -
Ah como sempre me faz viajar, como é bom viajar em teus contos, imaginar as situações e de repente o Massssss que me fez rir, que delicia, lindas as suas lembranças, beijos Luconi
23/10/2010 16:47 - Denise Mello
Uma crônica deliciosa de ler. Os ensinamentos de nossos avós ficam guardados para sempre em nossas memórias. Abraço.
18/10/2010 22:07 - Lisyt
Olá Joel, Já havia lido esta sua crônica; a releitura só veio fortalecer minha opinião sobre a beleza, não só do seu texto, mas da riqueza de suas lembranças./ Conheci só uma de minhas avós, mas guardo saudosas lembranças da Vó Emília Leite.
18/10/2010 12:57 - Sonia Nogueira
Que saudade do leite mugido da vaca mimosa que meu pai dizia que eram minha. O bigode então nunca esqueço. O coração apertou um cadinho. Abs.
17/10/2010 19:22 - Maria Iaci
Uma bela crônica, como sempre são as suas, Joel. Ao ler cada uma, passa um filme na minha cabeça, tamanha a riqueza e a qualidade dos pequenos detalhes que desenham toda a cena. Estava com saudade de ler seus textos, meu amigo! Aos pouquinhos irei colocar minhas leituras aqui em dia. Um beijo carinhoso pra você e pra toda a família.
16/10/2010 20:36 - Giustina
Sábia tua avó, Joel! Temos o costume de só olhar o lado bom das coisas. Mas tudo tem dois lados... A vida é uma constante dualidade e ninguém é totalmente fleiz ou infeliz. Ainda bem que nossa memória filtra os acontecimentos e parece que os bons sempre predominam na lembrança. Bom final de semana. Te convido a trovares na minha página. Beijão.
13/10/2010 00:48 - Lilian Reinhardt
Mas que coisa mais bela, poeta da minha terra. Vi os rostinhos se ergueram com os bigodinhos brancos de leite do apojo, que delícia esses sorvos/também os tomei um dia/ e a lição de vida da balança, do pêndulo, do que é visível e do que é invisível, do que dizível, do que não comporta palavras. Vossos trabalhos refundavam sempre profundos sentidos de vida à nossa compreensão. Obrigada sempre! Imenso abraço!
12/10/2010 21:46 - Anita D Cambuim
Ter duas avós deve ser delicioso. São mesmo muitas as lições que aprendemos com os mais experientes. Massssss...rs. Boa noite.
10/10/2010 13:39 - Aninha viola
Caramba! Que delícia de prosa.....nossa! Fui pra uma época tão boa agora! Que maravilha!!BJss,Aninha