Morrendo de desgosto
Se for para levar uma vida como prisioneira, eu prefiro morrer.
Existir somente para agradar torna inútil minha jornada terrena.
Eu suplico pela liberdade de cair e aprender com minha queda.
Não tirem isso de mim, vocês não têm esse direito!
Para andar é necessário adquirir equilíbrio gradativamente.
Evitar o tropeço é a forma mais tola de desconhecer a precaução.
De que vale tanta manipulação?
Me deixem errar em paz!
Como vou crescer sem a vitamina do conhecimento?
Cansei de ser intoxicada com essa posse disfarçada de cuidado.
Não aguento mais, eu preciso respirar.
De tanto ser sufocada com amor, estou morrendo de desgosto.