O ASSUNTO É CASAMENTO.
Às vezes chego a pensar com os meus botões sobre o fim de alguns casamentos de modo tão prematuro. É verdade que alguns recém-casados já deixam o altar ou o cartório com os dias contados, ou seja, já predestinados a por um fim logo nos primeiros dias, com as primeiras discussões, o que comprova, ratifica que fizeram aquilo por puro embalo ou até pressão familiar de algumas das partes dos nubentes. Então, para ficar livres de tanta encheção de paciência aquele casal resolveu logo arrumar uma desculpa qualquer para cada um deixar a casa dos seus pais, respectivamente.
Afinal, após o casamento, muitas pessoas costumam confundir as coisas e dizem que agora eles vão se conhecer melhor, vão sentir na pele o que é cuidar de uma casa, cuidar de filhos, etc. Tudo bem, que a vida após o casamento, obviamente, terá outra conotação, outra rotina e a liberdade dos recém-casados terá que ser agora sempre compartilhadas para o bem de ambos. Isto não quer dizer que, só porque assinaram um documento ou receberam a bênção do padre a partir deste momento só podem fazer as coisas juntos. Lógico que não. Mas o diálogo em primeiro lugar sempre é fundamental, imprescindível. Não se trata de ao pé da letra “pedir permissão” ao outro para fazer isto ou aquilo. Não. Isto é um grande engodo, uma balela que só as pessoas imaturas pensam e agem assim. Outra coisa são as briguinhas, motivadas, geradas por algumas pequenas discordâncias entre atitudes ou coisas simples. Pois o importante é nunca procurar fazer uma tempestade num copo de água. Outra palavra fundamental e que nunca pode faltar no dicionário de duas pessoas que passaram a viver juntos é o verbo RELEVAR, da mesma família do verbo PERDOAR. Se se procurar conjugá-los em todos os tempos e nos momentos adequados, certamente, que a vida deste casal estará isenta de muitas discussões, celeumas e até separação, sem dúvida alguma. E finalmente, boa sorte.