T a l e n t o
Para mim o maior prazer é a leitura. Não vivo sem ler. Faz parte do eu cotidiano. Mas leio muito menos hoje, a vista está cansada. Não tenho mais o pique de antes. Mas continuo lendo. É até um dos meus remédios e recurso para combater a insônia e... a asma. Juro. Uma das minhas filhas diz que a leitura parece com uma cantiga tipo canção de ninar véio caduco. Ela te razão. É vero.
Mas outro prazer, quase taco-a-taco com a leitura, é escrever. É claro que sei que sou um escrevinhador limitado. Sei disso devido às leituras. Sou, modéstia à parte, um bom leitor e, por isso, sei avaliar mais ou menos os textos. Os meus são limitados. E priu. Mas me orgulho deles. Sim, porque escrevo com prazer e também com amor. Sei que deveria escrever menos para tentar escrever melhor. Mas nao consigo. Motivo: escrever para mim virou vício.
Ontem recebi um exemplar do Jornal de Arcoverde (escrevo para ele há 38 anos) e lendo-o me dearei com uma crônica maravilhosa escrita por rapaz de 23 anos, Antonio Magalhães. Um texto desses que a gente lê co prazer e emoção. Um texto de craque na arte da escrita.Um texto que ilumina e ate encandeia. Fiquei satisfeito. Nunca escrevi um texto com esse e nem vou escrever, mas adoro ler e princalmene saber que ha jovens com tanto talento.. Quando terminei de ler a crônica dele pensei no que cantou Noel Rosa: "Batuque é privilégio, ninguém aprende samba no colégio". Inté.