Quase assassinato seguido de suicídio
Qualquer pessoa que vai assumir um emprego público e até em empresas privadas faz sempre um teste psicológico, inclusive há essa exigência para tirar carteira de motorista. Mas para assumir altos cargos dos podres poderes, ou seja, dos que realmente mandam, não há essa exigência. E, assim, alguém passível de impulsos assassinos pode chegar a altos cargos, até mesmo chefia da Procuradoria Geral da República.
É o que podemos depreender da entrevista bombástica concedida a diversos órgãos de imprensa pelo ex-Procurador Geral da República Rodrigo Janot. Ele afirmou que tentou assassinar no STF o ministro Gilmar Mendes e depois cometer suicídio. Disse: "Não ia ser ameaça não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar e depois me suicidar". Detalhou o caso, inclusive que quando sacou a arma e aia atirar com o revólver na mão direita, é destro, o dedo no gatilho paralisou, trocou de mão e o dedo da amã esquerda também paralisou, achou ele que por um toque divino.
Segundo explicou esse impulso assassino se deveu ao fato de ter solicitado a suspeição do ministro Gilmar num caso envolvendo Eike Batista, argumentou na época que a esposa de Gilmar, Guiomar Mendes, trabalhava no escritório que defendia Eike. Foi que se divulgou uma notícia que a filha dele Janot er advogada de uma empresa que estava enrlada na Lava Jato, parece que a OAS. E que o boato teria sido obra de Gilmar.
Sei não, sou apenas um mero espectador longe muito longe do poder, , mas acho que desequilibrados podem estar em vários cargos do poder. Que sujeitos com impulsos de violência estão em altos cargos. Mas anão há o que fazer. Agora com esse potencial é quase inédito, digo quase porque teve aquele tiro que Silvestre Pericles deu em Arnon de Melo (pai de Collor) no senado e matou um senador do Acre. E teve o suicídio de Vargas, além da tentativa de matar Lacerda que vitimou o Major Vaz, também um tiroteio na Assembléia Legislativa de Alagoas com várias vítimas. Mas no STF é inédito e gorou.
No mais, achei essa busca na casa de Janot, essa proibição dele manter distância de 11 ministros, algo inócuo no momento. O cara pode atéter ainda algum potencial adormecido, mas está apenas buscando aparecer, sair do ostracismo, fazendo reclame de si próprio para voltar às manchetes. Lembro um sapateiro de minha terra, ele na juventude se envolvera com o cangaço, quando se falava que A ou B bateram mão do revólver ou da peixeira mas não concretizaram o ato, ele parava de bater na sola e dizia: - Menino, qando o sujeito bate mão de uma arma e não usa é porque não tem coragem, é só pantim. è um borra botas. Era um velho sábio. Que venha o exame psicológico. Inté.