NINGUÉM É UMA ILHA.
As pessoas quando estão tristes, decepcionadas ou preocupadas com algum problema íntimo ou psicológico, como se dizia antigamente, quando estão na “fossa”, hoje, com depressão ou algo parecido, a tendência é se isolar ou então, quando recebem visitas inesperadas de amigos e familiares se abster de falar, desabafar e deixar o tempo passar, pensando talvez que isto vai resolver alguma coisa. Pelo o contrário, só piora, pois tal isolamento vai virando uma bola de neve e aí tudo muda de figura. Esse negócio de por na cabeça que nada dos assuntos atuais do mundo lhe interessa, que a comida não tem gosto ou que nada presta ou lhe agrada é uma atitude perigosa de alguém que precisa se submeter urgente a um sério tratamento e de preferência de uma internação. Pois este assunto de relacionamento é muito complexo e delicado em todas as camadas da sociedade, desde as crianças, os jovens e idosas.
O ideal, o importante mesmo é nunca desprezar ninguém que se apresenta com este tipo de problema psicológico, como se tivesse dupla personalidade, ora está sorrindo, alegre e depois se fecha, muda totalmente o modo de encarar e aceitar as pessoas próximas quer do trabalho ou da família. Quem está longe ou quem não pertence ao círculo de convivência de uma pessoa que esteja passando por um tipo de problema desta natureza, apela para o seu conhecimento teórico e tenta por em prática alto que aprendeu nos livros ou em algum curso, mas nem sempre funciona. Pois, como os médicos dizem: cada caso é um caso. E além do mais, ninguém é uma ilha.