Ágatha, vítima da polícia
Ágatha Félix tinha apenas 8 anos. Ela morreu na madrugada de ontem no Rio de Janeiro, foi "abatida" por um tiro de fuzil da polícia. Disse "abatida" porque é o termo usado pelo governador daquele estado para designar esse tipo de ações policiais, deve-se abater que pareça marginal, e não raro, pessoas inocentes são abatidas. Ágatha pe a quinta vítima criança abatida nesse tipo de ação.
Ela vinha numa Kombi com o avô com o avô quando foi fuzilada, digo abatida, pela polícia. São palavras do avô dele:
"Foi a filha de um trabalhador, tá? Ela fala inglês, tem aula de balé, era estudiosa. Ela não vivia na rua não. Agora vem um policial aí e atira em quem está na rua".
Ágatha foi, portanto, mais uma vítima da política de segurança do governador do Rio. Essa excitação, frenesi e frisson de atirar, abater, matar está atingindo, abatendo e matando e ceifando vidas até de inocentes. Não adianta a justificativa cínica de que foi resultado de confronto e nem soltar nota falando em lamentável incidente. É preciso acabar com essa onda de licença para abater. Essa excitação do governador que nao raro aparece de colete e excitado falando e encorajando ações repressivas é um absurdo. Não se quer que a polícia deixe de combater o crime, mas que faça isso sem por em risco a vida de inocentes. Quantas Ágathas mais precisam ser abatidas para se acabar co essa sangria desatada por ações perigosas que poem em risco a vida de inocentes? Que Deus proteja as crianças e outras pessoas incentes das balas da polícia. Amém. Inté.