O Primeiro Santo
Antes que se assustem, isto aqui não é um tratado sobre santidade, sobre catolicismo, é ´só uma lembrança do tempo em que cursei Teologia - fiz Teologia para lecionar, dentro dos trâmites Legais, Filosofia - e um dos professores (Cláudio) demonstrou com clareza porque São Dimas é considerado o Primeiro Santo: óbvio, quem lhe abriu as portas do Céu foi o próprio Cristo quando agonizavam na cruz; portanto, caso lhe seja negada a primazia, desculpa aí Francisco, “mas pode fechar o lojinha”.
Precisamos falar, sobretudo. Quantos calvados tomei com Maigret, quantos sirops de cassis com Poirot; se tão pouco desvendei não foi por falta de mestres, foi porque o oculto sempre mais se adensou. Dias atrás, ouvindo Radiohead, fiz uma afirmação meio do nada à qual depois dei mais atenção – David Bowie é o Tião Carreiro do Rock. É, ambos intocáveis, irretocáveis. Os gênios são assim, Heroes!.
Sobre tudo, ao deslizar da pena diria Machado; ao teclar calmamente, digo eu. Paz, especialmente – ou que só inteiramente encontro - quando estou do lado de dentro ou na calma da sua mão.