UM IMBRÓGLIO A ENFRENTAR E RESOLVER

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Quinta-feira, 19 de Setembro de 2019

Querer não é poder! Diferentemente de um livro publicado algum tempo atrás, onde seu autor afirma o contrário disso. Como se sua tese fosse absoluta e tudo dependesse só de nós para alcançar o desejado ou almejado. Ledo equívoco, diria eu.

Ainda vou mais longe. Há coisas que acontecem as quais não temos como nos livrar delas. E os exemplos são muito. A começar pelas mazelas humanas, que são perpetradas pela humanidade quase que sem exceção, escapando umas poucas pessoas desse revertério.

E pensar que a raça humana se auto intitula e se arvora em ser inteligente. Mas não se precisa esforçar muito para se ver que tal situação não é autêntica, o ser humano passa longe dessa premissa. A começar pelo seguinte: bebe, fuma, joga, gasta mais do que ganha e tem amante. E já manifestei tal tema por várias vezes aqui mesmo nesse espaço que uso para externar minhas experiências de vida.

Parece que há uma afirmação de Freud que define que o ser humano é do mal. O que se pode estender e entender como mau, também. Não faz lá muita diferença. Porque o que se pratica de ruim nessa vida não tem limites. Por isso o mundo (a vida) é do jeito que é.

Ao levar meu veículo para que fosse realizado um reteste no cilindro de GNV, o que é obrigatório após cinco anos de uso, cai na exigência de ter que trocar a válvula desse cilindro porque ela não atende às determinações do INMETRO. Só que tal exigência é de 1997 e o carro de 2014, quando em estado de zero quilômetro, foi instalado nele o equipamento que está em uso desde então.

As empresas que fazem esse tipo de instalação já deveriam tê-lo feito com as especificações previstas naquela data. Mas não, eles instalaram em meu veículo (e nos de outras pessoas também) o modelo já ultrapassado. O que por si só contrariava as normas desse órgão fiscalizador.

No entanto, desde 2014, venho fazendo as inspeções do GNV anualmente, sem que nunca antes tais empresas tivessem me cobrado/informado de tal exigência. Com isso a desídia delas e, principalmente do INMETRO, fizeram com que isso nunca houvesse sido a mim alertado. E o processo arbitrário correu por esses cinco anos, desde então.

Agora, no dia de hoje, caí em tal exigência. Mas com o prejuízo causado pela empresa instaladora desse meu equipamento em meu carro. Logo ao sair do reteste, dirigi-me à empresa instaladora. Fui recebido pela dona, que tratou-me muito bem e pediu-me para apresentar a N.F. da instalação, com o fim de processar a substituição da respectiva válvula colocada irregularmente no meu veículo.

Ainda não posso dizer sobre o desfecho dessa situação, mas espero que eu não seja prejudicado, bem como arque com custos que não me são compatíveis, haja vista que houve, sim, um ato de descumprimento das normas nas aplicações desses equipamentos nos carros a partir do ano de 1997, por parte das empresas instaladoras, bem como uma tremenda desídia na fiscalização disso pelo INMETRO.

Esse é o país em que vivemos, onde o próprio Estado não cumpre com o que deveria cumprir.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 19/09/2019
Código do texto: T6748786
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