IGREJA DE SÃO FRANCISCO, Salvador, Ba.
Durval Carvalhal
Durval Carvalhal
Lugar histórico, Cícero Joseh. Décadas de 60/70. Toda terça feira, tinha a famosa "Terça da Bênção". Era um carnaval. Igreja entupida. Olhares de soslaio se cruzavam; e a "paqueragem", que rolava solta.
Era uma paqueração danada. Sobretudo, entre estudantes dos principais colégios de Salvador: Colégio Central, Severino Vieira, Teixeira de Freitas, Edgard Santos e outros.
Nunca esqueci minha bela paquera Judite, olhos esverdeados, 15 anos, estudante secundarista, inteligente, de Vitória de Conquisita, a lembrar Dona Flor de Jorge Amado.
Seu sorriso argênteo; sua beleza de Mona Lisa; sua elegância de Luisa de Eça de Queiroz; sua sensualidade de vedete; sua aura de diva, tudo isso fez de mim um Romeu ao lado de Julieta.
Vivi plenamente a minha "Lira dos 20 anos". Se Castro Alves fosse vivo, teria ficado com inveja. Coisas da vida que marcam os bons tempos da juventude...