BITCOIN - MOEDA INVISÍVEL

BITCOIN - MOEDA INVISÍVEL

"Nasce 1 otário a cada minuto no Mundo", afirmou empresário americano nos anos 40, espécie de "Tio Patinhas" do ramo dos negócios, talvez parente distante do Trump. O fato é que muita gente quer enriquecer sem trabalhar ou suando pouco nesse "vale de lágrimas". É dessa ganância que se aproveitam os espertos, inventores do "conto do vigário" (ou "do paco", pacote de notas falsas) e de outros "malabarismos" para "tirar leite de pedra" ou melhor, arrancar grana de quem a tem -- por vezes só aquela quantia -- mediante todo tipo de artifício.

No Brasil dos anos 470 vigorou a "corrente", apenas 1 cruzeirinho da época enviado a 7 pessoas -- retirando o seu nome do ínicio da lista que acabara de receber (via Correios, hoje uma porcaria !) e pondo-o no final dela. (*1) Em pouco tempo seu "real" voltaria às suas mãos "multiplicado 200 ou 300 vezes", já que seu nome era repetido em diversas outras listas. Muita gente acreditou na fábula, naquele tempo não era proibido enviar dinheiro em envelopes comuns e os carteiros era bem mais honestos. Havia um porém na "CORRENTE": não podia ser quebrada, interrompida, o que quase sempre sucedia, pouca gente se dispunha a largar seus afazeres e ir para as filas nos Correios, sempre grandes na época.

Agora, nos anos 2000, temos a "PIRÂMIDE", mesmíssimo sistema de ganhar dinheiro fácil à custa do suor alheio. O mais curioso é que essa moeda-sensação chamada BITCOIN ("inventada" em 2009) tem "cheiro, sabor e jeito" de pirâmide e mesmo que não ofereça LUCROS -- não seja uma poupança, embora "se autovalorize" (?!) -- sugere a intenção de "burlar o Fisco", fugir ao Imposto de Renda. A tal "criptomoeda" circula apenas no universo VIRTUAL, não sai de lá, como no caso de um cartão de crédito ou de débito comuns, com o qual se RETIRA DINHEIRO, se faz compras ou se lava roupa, entre mil outras coisas. Embora virtual, só se entra nessa "ciranda" financeira com DINHEIRO VIVO, real, com reais, dólares, euros, etc, depositados em conta mundial que alguém muito vivo, digo, de carne e osso, coordena e não faz isso por caridade, por altruísmo.

Acidentalmente me veio às mãos um "boleto" do BITCOIN, espécie de "duplicata" via email, informando ao dono que estava se cobrando R$ 2,40 reais sobre seu montante de R$ 600 e poucos "paus", o que dá algo perto de 0,3% como "taxa de serviço", uma bagatela, ninharia. Entendendo que MILHÕES tenham hoje somente 300 dólares ou euros cada um "investidos" nessa nova "moda" -- mais do que modalidade -- algo em torno de MIL REAIS em cada conta, teremos a cobrança de 3 REAIS "per capita", ou seja, 3 MILHÕES de reais a cada milhão de usuários, 1 MILHÃO DE DÓLARES de dinheiro vivo... com quem fica essa fortuna ? Quem a gerencia, a quem ela favorece, qual o Banco Mundial que LASTREIA os BILHÕES de dólares "circulando invisíveis" e impalpáveis, longe "das patas do Leão", interferindo de alguma frma no sistema financeiro de vários países, talvez de todos ?! (*2)

Há Diretoria visível, um endereço comercial concreto para dirimir dúvidas, resolver problemas, solucionar queixas ?! Há um presidente verdadeiro sob o nome oficial do suposto criador Satoshi Nakamoto ?! Até onde sei a única resposta a todas as questões é NÃO ! Há vantagens REAIS em se participar disso ?! Ninguém sabe ! O argumento de "ESCONDER" o dinheiro da voracidade de Sistemas financeiros insaciáveis é válido mas, com hackers à solta, esses BILHÕES "navegando no espaço cibernético" podem DESAPARECE de um dia para o outro, findando em contas secretas na Suíça, nas Bahamas, no Panamá ou qualquer outro "paraíso" fiscal.

"NATO" AZEVEDO (em 15-16/set. 2019)

OBS: (*1) "CORRENTE" - o sistema funcionava com lógica cristalina: quem recebia a carta com 1 cruzeiro eliminava o primeiro nome e acrescentavas o seu à última linha, criando 6 novos "clientes" (amigos seus) que enviariam novas cartas a outros 6, numa "bola de neve" que só cresceria.

(*2)"MOEDA PIRATA" - "enjaulado" num estreito "corredor virtual" o BITCOIN mais parece dinheiro do brinquedo "Banco Imobiliário". Ainda que empresas de concreto e aço negociem produtos reais, nesse "escambo ilusório" elas recebem "grana fantasma", que pode até "se ver" mas que não existe. A única vantagem é ficar longe das taxas abusivas do Estado... entretanto, também SE FICA LONGE do valor investido !