Os maus políticos* (29/04/2019)

Os discursos prontos, com seus famigerados clichês, fazem parte do repertório do político demagogo. Por meio do estereótipo de "salvador da pátria" cita as necessidades primárias da população e usa como argumento-resposta.

"Para satisfazer a plebe, dispõe sempre de meios para mantê-la empregada nas suas atividades ordinárias".

A chamada "nova política" passa por um processo lento de transição. Há muitos fatores que emperram essa marcha, dentre eles: a corrupção e a incompetência.

A política não é má; ela está a serviço do bem comum e age na promoção da justiça. O mal está em boa parte dos políticos que conhecemos; estes, através de suas falácias, derrubam os governos democráticos.

"Uma boa frase cria a sua verdade".

O que deve ser mais bem resolvida é a nossa condição de sujeito. Identidade sim; mas reagente.

As instruções de como escolher os candidatos são subjugadas pelos estados de "dominação" e "intimidação", já instalados entre nós. Antes de eleitores conscientes, seres conscientes.

E não creio que as oligarquias queiram ver insurgir quadros que comprometam as suas estratégias de ganância e do poder pelo poder.

Parece que essa política "moderna" é dos interesses e não das virtudes. E só a virtude poderá combater a corrupção praticada pelos maus políticos com a anuência de uma sociedade que não mais se indigna.

Diz Maquiavel: "Não há um modelo de Estado perfeito, mas uma luta permanente contra a sua degenerescência".

Misael Nobrega
Enviado por Misael Nobrega em 10/09/2019
Código do texto: T6741462
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.