Os maus políticos* (29/04/2019)
A chamada "nova política" passa por um processo lento de transição. E há muitos fatores que emperram essa marcha, dentre eles: a corrupção e a incompetência. Ainda vivemos o processo que privilegia os interesses e não as virtudes.
A política está a serviço do bem comum e age na promoção da justiça. O mal está em boa parte dos políticos que conhecemos. E não creio que as oligarquias queiram ver insurgir quadros que comprometam as suas estratégias do poder pelo poder.
Os discursos prontos, com seus famigerados clichês, fazem parte do repertório demagogo. Por meio do estereótipo de "salvador da pátria" cita as necessidades primárias da população e usa como argumento-resposta.
O que deve ser mais bem resolvida é a nossa condição de sujeito. As instruções de como escolher os candidatos são subjugadas pelos estados de "dominação" e "intimidação".
Só a virtude poderá combater a corrupção praticada pelos maus políticos com a anuência de uma sociedade que não mais se indigna. Antes de eleitores conscientes, pessoas conscientes.
Diz Maquiavel: "Não há um modelo de Estado perfeito, mas uma luta permanente contra a sua degenerescência".
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A chamada "nova política" enfrenta um processo lento de transição, dificultado por diversos fatores, como a corrupção e a incompetência. Ainda estamos presos a uma dinâmica que prioriza interesses pessoais em detrimento das virtudes.
Em essência, a política deve estar a serviço do bem comum, promovendo justiça. O problema reside em boa parte dos políticos que conhecemos. Não acredito que as oligarquias estejam dispostas a aceitar o surgimento de novos quadros que ameacem suas estratégias de poder pelo poder.
Discursos vazios, recheados de clichês, fazem parte do arsenal demagógico. O "salvador da pátria", como estereótipo, explora as necessidades básicas da população e as usa como argumento-resposta para resolver as demandas e vencer a eleição.
O que precisa ser resolvido com mais urgência é a nossa consciência como sujeitos políticos. As orientações sobre como escolher candidatos são constantemente subjugadas por um estado de dominação e intimidação.
Somente a virtude será capaz de combater a corrupção, praticada por maus políticos com a complacência de uma sociedade que já não se indigna. Antes de formarmos eleitores conscientes, precisamos formar pessoas conscientes.
Como disse Maquiavel: "Não existe um modelo de Estado perfeito, mas uma luta permanente contra a sua degeneração".