Quando a máscara cair.

A Máscara

Quando a bela máscara cai, pode se ver um ser transfigurado em alma fria, vazia e infantil. Alguém que anda na penumbra, se equilibrando num fio de engano e infantil crueldade. Vive em uma teia de mentiras criadas para com cuidado esconder uma alma ferida e mazelada.

Um ser fútil que veste um manto da inocência ingenuidade, se fazendo de vítima do algoz criado pela sua mente pobre e mazelada, ou vítima do atroz criado por si mesmo que foi cuidadosamente alimentado por mentiras, por causar desilusão; monstros criados na decepção de ver esse ser tão cheio de "candura" e fingida inocência se transformar em monstro tão algoz quanto o seu violento atroz.

E vestido de falsa candura vai deixando um rastro de choro, lamento e feridas incuráveis pelo seu caminho. Enquanto por dentro sangra dores passadas e nesse emaranhado de dores e sofrimento se viola para sentir na carne a dor que lhe atormenta a alma.

Marya Ferreira
Enviado por Marya Ferreira em 09/09/2019
Reeditado em 08/12/2022
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