Quando a máscara cair.
A Máscara
Quando a bela máscara cai, pode se ver um ser transfigurado em alma fria, vazia e infantil. Alguém que anda na penumbra, se equilibrando num fio de engano e infantil crueldade. Vive em uma teia de mentiras criadas para com cuidado esconder uma alma ferida e mazelada.
Um ser fútil que veste um manto da inocência ingenuidade, se fazendo de vítima do algoz criado pela sua mente pobre e mazelada, ou vítima do atroz criado por si mesmo que foi cuidadosamente alimentado por mentiras, por causar desilusão; monstros criados na decepção de ver esse ser tão cheio de "candura" e fingida inocência se transformar em monstro tão algoz quanto o seu violento atroz.
E vestido de falsa candura vai deixando um rastro de choro, lamento e feridas incuráveis pelo seu caminho. Enquanto por dentro sangra dores passadas e nesse emaranhado de dores e sofrimento se viola para sentir na carne a dor que lhe atormenta a alma.