OU VOCÊ FAZ BEM FEITO OU NÃO FAZ!

Parece cômico em alguns momentos, mas não! E é bem possível percebermos que em certas ocasiões somos mestres em adotarmos decisões no dia a dia. Lado outro, notamos não raramente que repetimos de tempos em tempos a mesma fala e não sabemos o porquê daquela ação não ter se desenvolvido ou se concretizado. O que ocorre conosco, será que não soubemos assumir compromissos e cumpri-los ou o que nos falta para que não fiquemos sempre “andando em círculo” ou “batendo sempre na mesma tecla do piano”. Desse jeito é clarividente que não nasce música de uma nota só! Para esboçar tal raciocínio arremete-nos o escritor norte-americano, Anthony Robbins, que “é nos momentos de decisão que o seu destino é traçado”.

De quando em vez somos tomados por uma energia infinita e em autoafirmação, dizemos: a partir de hoje será diferente! Ou então, “amanhã iniciarei um novo projeto de vida”. E de outro modo “isso não acontecerá mais comigo, agirei de outra forma”! Você leitor já se viu em situações assim? Ressalta-se que em épocas festivas, como aniversários e porque não falar no dia trinta e um dezembro, véspera de ano novo, “um mundo de pessoas” se vale em dizer que no novo ano a vida se transformará. E alguns fazem lista de metas a exercer. Uma das declarações mais escritas ou faladas é a que diz que a pessoa irá estrear, no primeiro de janeiro, uma nova dieta. Ele ou ela diz que vai se matricular em uma academia, que perderá peso, ou que irá se exercitar para ganhar músculos - tornar o corpo funcional, saudável ou ainda estético. Ayrton Senna, brasileiro, um dos maiores pilotos de fórmula 01 do mundo, certa vez disse algo que se amolda ao que tratamos, “no que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz”.

Nesse contexto temos convicção que decisões não são nosso problema maior. A dificuldade do ser humano está, por vezes e, sobretudo em não saber administrar as decisões que abraça em sua lida. Ao enfatizarmos um caminho a ser seguido temos de maneira inequívoca que perseguir aquela direção e buscarmos continuamente a forma, a estratégia e a tática para alcançarmos o que fora determinado. Enquanto não focarmos sucessivamente nesse teor, perderemos a caminhada, desistiremos da academia, não alcançaremos a vida bem sucedida que almejamos em nenhum âmbito. Com esse entendimento os textos judaicos nos ensinam que “tomando a decisão e realmente querendo, os próprios pés o conduzem para a realização”. Por isso não se aflija se ao chegar à academia no primeiro dia útil do ano e perceber que não há espaço. Fatalmente nas próximas duas ou três semanas será notório que a academia estará quase vazia – decidir e administrar a decisão eis o nosso desafio.

Michael Stephan
Enviado por Michael Stephan em 08/09/2019
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