CULMINÂNCIAS.

Vê em tudo que cercar a tua casa um aviso abençoado. É o nosso templo que abriga a quem amamos e o verdadeiro amor.

O exemplo dos que passam é a garantia dos que ficam. Isso reflete no enraizamento de nossa sucessão, e a todo instante e espaçadamente mostra a sua força.

O que recorda não revolve o esquecimento; afirma pelo contrário uma eternidade consoladora, a eternidade das virtudes humanas. As lembranças que edificam fortalecem o ânimo e a fé no crescimento humano.

Não apague os que se afastam; a saudade alivia a separação; enche-se o vazio de uma ausência dolorida com o perfume de uma lembrança melancólica. A separação da perda não extingue a presença do amor, antes fortifica-o.

Nada concilia mais o homem consigo mesmo do que a virtude da generosidade. A retenção da ajuda e da doação mata o mais sublime e compensador sentimento humano, a sensibilidade de amar. A pena do avarento é a maior das penas, pune a si mesmo no tribunal da insensibilidade. Não é dono do dinheiro quem o amontoa. Sofre a pior das doenças que o esmaga; ter sem poder ser.

A dignidade humana impõe a nobreza de servir e empreender. A fortuna não isenta, porque o dinheiro não esmera e só a atividade distingue. Não deve existir o propósito de acumular, mas de distribuir solidariedade.

Tua casa entre os afagos da terra e os benefícios do céu, deve ser a carícia do murmúrio da alegria mansa, que se tornou pacífica e generosa nos braços do amor.

Viva para a comunhão, solitário serás inútil. Nada coroa a alegria como a utilidade da vida, onde não cabem nem a inércia muito menos a retenção. Morto está quem retém.

A natureza divergente em aspectos e contrastes capitula diante da harmonia. Para isso todos devem trabalhar. O homem mesmo em desencontro de convicções e sentimentos obedece a civilização, por um motivo muito simples, veio da natureza que foi organizada por um Espírito Superior. A isso todos convergem, pelo fator tempo se encontrarão em unanimidade.

Regiões e raças caminham para a transformação e o aperfeiçoamento; É A UNIDADE UNIVERSAL.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 08/09/2019
Reeditado em 08/09/2019
Código do texto: T6740220
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