Como acreditar em pesquisas
Em período eleitoral ou pós-eleitoral, quando se quer avaliar o desempenho do eleito, junto ao eleitorado, os resultados das pesquisas, ou melhor, os dados percentuais, sobre as possibilidades eleitorais ou para auferir como está a aceitação popular do desempenho da autoridade eleita, são atingidos como tabela de tiro ao alvo, tanto de frente como por trás. Se os resultados são positivos, o avaliado elogia ou, para não contradizer o que verberou sobre resultados não bons, fica calado ou propaga “pesquisa não se discute”; se os resultados são ruins, desaprovando o eleito, a chamada “pesquisa” é defenestrada: “essa pesquisa é comprada sob encomenda”. Na última, que nacionalmente avisou como está o prestígio do Presidente, ele ironizou, perguntando se nós acreditamos em Papai-noel, quando a pesquisa seriamente elaborada merece todo crédito da nossa parte. Em países sérios, as pesquisas acertam, em cheio, os números das urnas, assim demonstrando que tais números, sobre o que nos revelar, não são sempre desprezíveis bonecos de engonço.
Logicamente, tais resultados deveriam ser maior generalização a partir de premissas menores, seguras e criteriosamente elaboradas, sob um rigor intencional e sério, levam-nos a obter a verdade. Generaliza-se o que se conclui de uma pequena parte, atribuindo-se a uma conclusão, sempre maior do que as premissas, qualidades de uma “amostra” do conjunto a todo o conjunto. Por isso, essa “amostra” é chamada de “amostra representativa”, porque, através de precisos critérios, ela deve representar muito bem todo o conjunto. Ainda bem que existem, na indução, tais procedimentos lógicos. Caso contrário, como seria possível saber o grau de salinidade na água do mar? Ora, simplesmente a partir de apenas um copo da água, daquela imensidão salina. O matuto, plantador de feijão, não observa cada grão dos grãos guardados num enorme silo, mas, apenas baseado numa pequena porção ou numa “amostra representativa” desses poucos grãos observados, ele conclui que todos os grãos do silo são de boa qualidade, não são murchos, nem com caruncho, podendo oferecê-los à venda com garantia.
Há método científico com regras precisas para se realizar exitosa pesquisa. Como, por exemplo, em relação ao tamanho da “amostra representativa”: Quanto maior for a amostra, mais provavelmente verdadeira será sua conclusão; quanto mais ela for representativa, mais nos dará certeza da conclusão dela extraída. Para isso, existe uma proporção, quanto à quantidade e à qualidade, em relação à amostra do conjunto que ela representa. É supina ignorância debochar da pesquisa que tomou quase três mil habitantes da região Nordeste, como amostra representativa, para chegar a afirmar sobre a opinião política de todos os nordestinos abordando qualquer assunto ou sobre algum político. Em termos da qualidade da amostra, deve se considerar, por exemplo, as faixas etárias, os níveis de instrução, os locais onde moram, o poder aquisitivo dos observados, etc. Quanto à quantidade, o inteligente jornalista Marcelo Tas, da TV Cultura, entrevistando o filosófico historiador Leandro Karnal, comentou que “para se fazer exame de sangue, não se analisa todo o sangue do corpo”... Mas, apenas, retira-se uma pequena porção, e da ampola, duas gotas sobre uma lâmina, do que se conclui sobre a saúde dos seis litros de sangue ou de todo o sangue sob exame. Com tal metodologia, realizam-se também pesquisas no campo sociológico, inclusive, as sobre o comportamento do eleitorado ou do povo para dizer se tal político é bom, mais ou menos, ou péssimo. Quando a pesquisa disser que tal político não está gozando de boa aceitação, acredite, caro leitor, porque ainda existem pesquisa corretamente feita e político, admirado e querido pelo povo.
Em período eleitoral ou pós-eleitoral, quando se quer avaliar o desempenho do eleito, junto ao eleitorado, os resultados das pesquisas, ou melhor, os dados percentuais, sobre as possibilidades eleitorais ou para auferir como está a aceitação popular do desempenho da autoridade eleita, são atingidos como tabela de tiro ao alvo, tanto de frente como por trás. Se os resultados são positivos, o avaliado elogia ou, para não contradizer o que verberou sobre resultados não bons, fica calado ou propaga “pesquisa não se discute”; se os resultados são ruins, desaprovando o eleito, a chamada “pesquisa” é defenestrada: “essa pesquisa é comprada sob encomenda”. Na última, que nacionalmente avisou como está o prestígio do Presidente, ele ironizou, perguntando se nós acreditamos em Papai-noel, quando a pesquisa seriamente elaborada merece todo crédito da nossa parte. Em países sérios, as pesquisas acertam, em cheio, os números das urnas, assim demonstrando que tais números, sobre o que nos revelar, não são sempre desprezíveis bonecos de engonço.
Logicamente, tais resultados deveriam ser maior generalização a partir de premissas menores, seguras e criteriosamente elaboradas, sob um rigor intencional e sério, levam-nos a obter a verdade. Generaliza-se o que se conclui de uma pequena parte, atribuindo-se a uma conclusão, sempre maior do que as premissas, qualidades de uma “amostra” do conjunto a todo o conjunto. Por isso, essa “amostra” é chamada de “amostra representativa”, porque, através de precisos critérios, ela deve representar muito bem todo o conjunto. Ainda bem que existem, na indução, tais procedimentos lógicos. Caso contrário, como seria possível saber o grau de salinidade na água do mar? Ora, simplesmente a partir de apenas um copo da água, daquela imensidão salina. O matuto, plantador de feijão, não observa cada grão dos grãos guardados num enorme silo, mas, apenas baseado numa pequena porção ou numa “amostra representativa” desses poucos grãos observados, ele conclui que todos os grãos do silo são de boa qualidade, não são murchos, nem com caruncho, podendo oferecê-los à venda com garantia.
Há método científico com regras precisas para se realizar exitosa pesquisa. Como, por exemplo, em relação ao tamanho da “amostra representativa”: Quanto maior for a amostra, mais provavelmente verdadeira será sua conclusão; quanto mais ela for representativa, mais nos dará certeza da conclusão dela extraída. Para isso, existe uma proporção, quanto à quantidade e à qualidade, em relação à amostra do conjunto que ela representa. É supina ignorância debochar da pesquisa que tomou quase três mil habitantes da região Nordeste, como amostra representativa, para chegar a afirmar sobre a opinião política de todos os nordestinos abordando qualquer assunto ou sobre algum político. Em termos da qualidade da amostra, deve se considerar, por exemplo, as faixas etárias, os níveis de instrução, os locais onde moram, o poder aquisitivo dos observados, etc. Quanto à quantidade, o inteligente jornalista Marcelo Tas, da TV Cultura, entrevistando o filosófico historiador Leandro Karnal, comentou que “para se fazer exame de sangue, não se analisa todo o sangue do corpo”... Mas, apenas, retira-se uma pequena porção, e da ampola, duas gotas sobre uma lâmina, do que se conclui sobre a saúde dos seis litros de sangue ou de todo o sangue sob exame. Com tal metodologia, realizam-se também pesquisas no campo sociológico, inclusive, as sobre o comportamento do eleitorado ou do povo para dizer se tal político é bom, mais ou menos, ou péssimo. Quando a pesquisa disser que tal político não está gozando de boa aceitação, acredite, caro leitor, porque ainda existem pesquisa corretamente feita e político, admirado e querido pelo povo.