“Pra toda mentira há uma verdade que justifica...” foi a frase que veio chocar em meu ninho literário depois de assistir um doente sendo “poupado” do conhecimento de seu diagnóstico: uma lesão neurológica irreversível que o tornará dependente de um esquema respiratório alternativo até os últimos dias.
A figura da mentira muito bem delineada em minha infância, tinha como protagonista um magnata, bem vestido, colarinho branco, um típico marajá, cujas pernas foram cortadas acima do joelho, impedindo-o de andar sozinho, tendo que usar uma “bengala” para sair do lugar, e na maioria das vezes, o desenhava sendo carregado nos ombros de uma figura que era uma espécie de humano sem cabeça (mula), mitológico conceito, guardava aqueles traços inocentes, feitos sempre que era enganada nos jogos escolares: os meninos trapaceavam e nunca ganhei o torneio, até que descobriram e o torneio acabou... Esse marajá morria logo, pois não tinha “costas” que o sustentasse por muito tempo.
É nesta hora que o conceito de direito deturpa a ideia da verdade, fazendo com que prevaleça o “bem maior” por força de uma circunstância tida como limitante do ponto de vista social-familiar.
Mas há algo de errado com tudo isso, não pode ser algo banal ter que lidar com a mentira como se ela fosse uma conduta aceitável em qualquer campo de atuação ou convivência. E quem esconde guarda consigo a responsabilidade de gastar toda energia tabelando as falas e ações para fugir de um potencial deslize que trará à tona a verdade.
E fico nesta onda que se estabelece entre a revolta e empatia olhando para um cidadão de bem que paga as contas, não se interessa sequer por mentiras sinceras a quem foi negado o direito à verdade. Justo? Antes que a vírgula apareça já vou logo dizendo, a verdade liberta, e é só. Passa a régua, não tenho nada com isso.
A figura da mentira muito bem delineada em minha infância, tinha como protagonista um magnata, bem vestido, colarinho branco, um típico marajá, cujas pernas foram cortadas acima do joelho, impedindo-o de andar sozinho, tendo que usar uma “bengala” para sair do lugar, e na maioria das vezes, o desenhava sendo carregado nos ombros de uma figura que era uma espécie de humano sem cabeça (mula), mitológico conceito, guardava aqueles traços inocentes, feitos sempre que era enganada nos jogos escolares: os meninos trapaceavam e nunca ganhei o torneio, até que descobriram e o torneio acabou... Esse marajá morria logo, pois não tinha “costas” que o sustentasse por muito tempo.
É nesta hora que o conceito de direito deturpa a ideia da verdade, fazendo com que prevaleça o “bem maior” por força de uma circunstância tida como limitante do ponto de vista social-familiar.
Mas há algo de errado com tudo isso, não pode ser algo banal ter que lidar com a mentira como se ela fosse uma conduta aceitável em qualquer campo de atuação ou convivência. E quem esconde guarda consigo a responsabilidade de gastar toda energia tabelando as falas e ações para fugir de um potencial deslize que trará à tona a verdade.
E fico nesta onda que se estabelece entre a revolta e empatia olhando para um cidadão de bem que paga as contas, não se interessa sequer por mentiras sinceras a quem foi negado o direito à verdade. Justo? Antes que a vírgula apareça já vou logo dizendo, a verdade liberta, e é só. Passa a régua, não tenho nada com isso.