O PREÇO DO ARTISTA À SUA OBRA

Na vida se paga um preço por tudo e por todos, acredite. O preço por ser diferente, o preço daquele que gosta do gelo à se ter doente mais vezes ao ano, o passageiro que olha a vista mas não tem controle, o motorista que tem o controle mas pouco aproveita a viagem, a percepção do artista à sua obra, e a quem vê-la inteiramente e a julga estando de fora. Seria uma ordem social; a civilização é um grande organização mas me volto no momento aos seus traidores, os que fogem de desenvolver alguma coisa para vida, principalmente a deles, não vencem seus instintos e sofrem de joelhos venerando suas paixões... Próprios se sabotam pelo grupo, pela aparência em se maquiar e assim receber elogios, mesmo que para isso os transborde de privilégios e, se asfixia com a mentira de si próprio.

CORTANDO O DIÁLOGO, AQUI INDICO FORTES INSTRUMENTOS PARA ENTÃO SE DETER POR MUITO A MESMICE, A TOLICE E O ÓCIO NÃO CRIATIVO, LIVROS:

Conselhos para a Direção do Espírito - Roberto Mallet, Alphonse Gratry

Regras da Vida Cotidiana - Louis Lavelle, Carlos Nougué

A Vida Intelectual - Sertillanges

O trabalho Intelectual - Jean Guitton

Retomando, as maiores mulheres e os enormes homens que ainda, após anos e anos falecidos porém são citados, declamados, se "foram" por um movimento, uma minoria; por uma luta! Jamais desistiram, pagaram por ser diferente e temos hoje o reflexo intenso disso (ou não). Quem não concorda, por favor ajudem a reformular uma história sem livros e sem as histórias contadas de nossos avós; uma história sem Martin L. King, Joana Darc, Nelson Mandela, Enedina Alves Marques, Abraham Lincoln etc. Saíram de seus "modos de poltrona" onde estavam afrente de pessoas pacíficas demais ao ponto de nada se realizar à mudança; foram então verdadeiros líderes, a autoridade e o incentivo permaneciam em seus ombros integrados a uma vida com justiça e fraternidade, e a boa capacidade que daqui faço. Contar história.

Começando o mês e como consequência mesmo, começando um novo livro. Li algo como A Lei de Jante: foi criada pelo autor norueguês/dinamarquês Aksel Sandemose em seu romance En flyktning krysser sitt spor . De 1933, onde descreve a pequena cidade de Jante, uma cidade fictícia que faz pensar na própria cidade natal do autor - a Nykøbing Mors do início do século XX. Peço que procure e leia as dez regras dessa lei, os códigos e o que se faz para então quebrá-los. Sofremos por saí da lei, por almejar o sucesso; lembre-se só sofrerá críticas se fizer algo fora da bolha, fora da curva... Se ir ao trabalho, beber, acorda tarde e dormi tarde, ir as vezes e praticar alguma liturgia, seguir a manada como fala à etologia, não terá muito com o que se preocupar. Mas se for regrado, manter a autenticidade que o contemporâneo nos tira, se lutar contra o instinto e uma paixão, e se colocar adiante de um bem maior, um bem supremo... Se prepare para receber em proporções grandíssimas os baldes de águas frias, as viradas de costas, os julgamentos, as decadências, o desrespeito. Mas saiba que você quebrou o código, você esta abrindo a portinha da gaiola, preparando o voo, vivendo e projetando uma vida; e esta vida muito fora da curva, e curva esta que por diversas vezes se paga o preço por ser diferente. Somos estrelas e alguns sempre brilhará mais do que outros, não aceite de maneira alguma a estupidez de quê somos todos iguais, não! não somos.