O VALOR DE UM OLHAR!
O olhar de uma pessoa, por incrível que pareça, pode transmitir muitas coisas, desde amor, ternura até desconfiança e, infelizmente, ódio, desprezo. Basta que se tenha um pouco de facilidade para captá-lo e, ao mesmo tempo, entendê-lo no momento certo e adequado. Quer seja de uma criança, de um jovem ou mesmo adultos. Dependendo ainda da circunstância ele pode ser até mesmo muito importante e inesquecível, pois fica registrado na mente de cada pessoa. Um olhar muito fácil de ser captado e entendido é o da desconfiança, ou seja, aquele que é visto no dia a dia das pessoas quando estão no trânsito, ou melhor, dentro de uma lotação, trem, metrô, etc. Ou seja, aquele olhar que não se fixa em ninguém especificamente, mas vagueia de maneira avulsa e inquieta, insegura, imprecisa. Por outro lado, há aquele olhar que fere, machuca que é o do desprezo, muito corriqueiro nos tempos hodiernos, principalmente nas grandes cidades. Enquanto isto existe um olhar lindo, meigo, puro que é o de uma criança qualquer, ao mesmo tempo em que é acompanhado pelo do seu pai, mãe ou responsável. Mas, por falar em olhar, não se pode esquecer a qualidade, a riqueza de um olhar apaixonado tanto de uma moça ou de um rapaz, principalmente, quando ocorre simultaneamente e num momento adequado. Pois um olhar sincero desta natureza pode transmitar uma riqueza de sentimento que nenhuma outra palavra será capaz de sintetizar ou proferir. Os olhares sintonizados e lacrimejantes entre dois enamorados substituem palavras, frases do tipo rotineiro: “Como gosto de você!” ou “Eu te amo muito, meu amor”, etc. Portanto, o olhar bem captado, bem sintonizado, no tempo e e momentos adequados é algo indescritível que só mesmo os poetas profundos e sinceros saberão descrevê-lo, por exemplo, como bem afirmou e escreveu alguém: “Não devemos entender uma pessoa quando ela nos fala apenas, mas sim, quando ela apenas nos fita, nos olha”. E por falar em olhar, há um pensamento muito oportuno de outro escritor que disse assim: “Amar não é simplesmente olhar um para o outro, porém, ambos na mesma direção”.