Dídimo, Pinóquio, Fake News e eu!

Dídimo, Pinóquio, Fake News e eu!

Dídimo viveu no tempo de Jesus Cristo, era um dos seus doze seguidores. Pinóquio nasceu em 1881, mas só apareceu em público em 1883. Fake News é nome modernoso, mas prática corrente entre a humanidade desde sempre. Eu estou por aqui desde a década de 50.

Dídimo, como Carlo Collodi, o criador do Pinóquio, sabiam do poder devastador das Fake News, que no seu tempo não tinha este pomposo nome, era mentira, invencionice, boato, calúnia, inverdade, etc. e cada um, a seu modo, trataram de se proteger do que ouviam. Dídimo seguiu os conselhos do Senhor (Jeremias 17) e não confiou quando vieram lhe contar da ressurreição de Jesus. Tomé não descreu do Senhor, apenas, num assunto tão sério e cheio de implicações para a humanidade, não se permitiu simplesmente acreditar num grupo de homens, colegas seus, assustados e pesarosos pela perda de seu ídolo maior, Jesus Cristo. Naquela época não se tinha a possibilidade modernista do Google e Redes Sociais para confirmar ou não tal informação, só mesmo a fonte original, o próprio Jesus Cristo!

Collodi deveria saber de Dídimo e quis ser pedagógico, enfeitiçou sua criatura e cada vez que Pinóquio mentia o seu nariz crescia, tornando insuportável ao pestinha fabular, falsificar, fraudar.

Ah! Se fosse possível tal encantamento entre os agentes públicos e os homens em geral!!!

Eu, depois de algum tempo, com estes ensinamentos, aprendi que de ouvir falar não é a melhor maneira de se saber.

Não se vive no tempo de São Tomé e apesar de não termos a magia de Collodi, o nariz do mentiroso crescendo, o poderio da Tecnologia da Informação, as redes sociais, com os smartphones instantâneos, é possível sim confirmar a veracidade de uma informação, particularmente quando a notícia tem impacto significativo sobre a vida das pessoas!

Joao dos Santos Leite
Enviado por Joao dos Santos Leite em 02/09/2019
Código do texto: T6735688
Classificação de conteúdo: seguro