O nome dela é Jenifer* (15/05/2019)
Hoje em dia, quase todo mundo vive conectado à rede mundial de computadores. Até mesmo os mais conservadores reconhecem que a ferramenta não é uma "modinha", mas uma necessidade.
Sem dúvida, essa nova tecnologia revolucionou a sociedade moderna. Poucas são as transações em que a internet não está presente. Até namoro se consegue através de aplicativos de relacionamento. E é aí que mora o perigo. Existem situações em que é preciso muito cuidado para não bugar a nós mesmos.
Outro dia, um aplicativo de relacionamento online foi refrão de um "hit" que viralizou na internet e foi tema de todas as festas.
O objetivo não é analisar a qualidade da música contemporânea, mas "Jennifer", tem uma boa razão para ser citada nesse artigo.
O Tinder é uma multiplataforma que localiza pessoas para encontros românticos. E quando ocorre interesse mútuo entre dois usuários... - "match". Só que aí vem o drama:
Assim que abri o WhatsApp, hoje, tava lá o link de uma matéria com a seguinte chamada: "Jovem é estuprada após marcar encontro com homem em rede social".
No meu tempo, quando aparecia em casa com uma namoradinha nova, ouvia do meu pai:
- Filha de quem?
"A jovem de 21 anos relatou que sofreu o estupro após marcar um encontro pela rede social. E que ao chegar no local marcado, o homem a obrigou a ter relação sexual com ele. Ao conseguir ajuda, a vítima foi encaminhada à Delegacia da Mulher. Segundo o boletim de ocorrência, a moça nem sequer sabia o nome dele".
Os pais de hoje não perguntam mais sobre a namorada dos filhos, mas se o fizessem, provavelmente, ouviram:
_"O nome dela é Jenifer; Eu encontrei ela no Tinder; Não é minha namorada; Mas poderia ser…"_