Ensinam-me a amar?* (19/05/2019)
Ao examinar a linha da vida é fácil descobrir que o amor e o ódio estão na mesma prateleira. Porém, eles não se relacionam entre si mesmo que o amor simbolize a ressurreição: um vem após o outro numa construção aleatória de fatores, divisados por ordem de sentidos. Mas, o amor não se alimenta do ódio? Não necessariamente. O que delega os humanos à condição de amantes é o desejo. E dentro do quesito "passionalidade" há muito mais inconsequência que bem-querer, o que facilmente pode nos fazer cair em desgraça. Entendo que o amor é discutido no campo da ciência, gerando comportamentos, emoções e sentimentos e que mexe fisiologicamente com as pessoas; como uma abstração presente no consciente ou inconsciente do nosso ser de sujeito; e que se "materializa" no que fazemos para alguém... O que não posso compreender é vê-lo sendo apresentado de forma quase que enganadora por escrivinhadores de ilusões em livros de auto-ajuda. E, questiono, veementemente, se existe mesmo uma cartilha que ensina a amar tão didaticamente... Posto que odiar seria passivo de aprender na mesma lição. Pois, além de tão complexo quanto é menos constrangedor.