O CHAMADO ANGUSTIANTE DAS ÁRVORES

Introdução

O chamado das árvores é um livro de autoria de (Dorothy Maclean) e foi publicado em sua primeira edição em 2008, segunda edição em 2009, terceira edição em 2011, com mais uma edição a quarta em 2015; com os atuais acontecimentos retirei da estante e relendo pude entender o quanto somos egoístas com relação a natureza e foi então que tive a ideia desta crônica.

Crônica

Muito antes que no Brasil tivéssemos pessoas preocupadas com a preservação ambiental esta ambientalista já vinha alertando as autoridades mundo a fora sobre os riscos de não se preservar a natureza e os danos irreversível que a destruição das florestas poderia causar ao humanos, através do desequilíbrio ambiental; Os conhecimentos de (Dorothy Maclean) a levaram a durante anos a participar de infindas reuniões e conferências voltadas a preservação das florestas entorno do mundo sempre pregando o mal que a ação do homem vem causando ao ecossistema através de décadas de destruição; O nosso relacionamento com a natureza foi sempre de completa irresponsabilidade e me refiro a todos em alguma época do passado que destruíam as florestas com total descaso e até em tom de heroísmo e bravura em nome de um desenvolvimento descabido e sem nenhum planejamento até chegarmos aos dias de hoje onde estudos mostram que três quartos (3/4) das florestas do mundo foram destruídas é o que vemos hoje ecossistema destruído, camada de ozônio alterado, os oceanos estão prestes a se tornarem um pesadelo para a humanidade devido ao degelo acelerado das geleiras devido a esta alteração causada pelo desmatamento das florestas mas nada disto parece preocupar as autoridades tamanha estupides dos atos praticados, basta vermos que em um país como ao nosso em plena crise econômica, o Brasil tem em seu chefe do estado a maior e descabida pretensão de construir no estado do Rio de Janeiro um autódromo para receber as corridas de formula um (I), sendo que já temos um autódromo em São Paulo que inclusive foi privatizado sobre o pretexto de que passa o ano todo é inoperante e ocioso, o mais grave nesta ideia estapafúrdia é que se cogita construir o tal autódromo em uma área de preservação ambiental em parte da Mata Atlântica ou o pouco que ainda resta dela; Ai fica a pergunta qual o rela objetivo? o existe por trás desta obsessão em causar mais este dano a natureza? a quem ira de fato favores? quem são os maiores beneficiados com esta obra?, como um país que se encontra em crise pode sequer cogitar uma obra desta magnitude? como um chefe do estado maior que se diz preocupado com a preservação do meio ambiente pode propor instalar um autódromo no meio do pouco de Mata Atlântico que ainda resta no Rio de Janeiro? Como depositar credibilidade em um governo que defende a destruição de parte do pouco que resta da floresta que ali ainda existe? como não dar razão ao presidente Frances quando se refere ao governo Brasileiro como o mais perigoso chefe de estado do mundo? Como dar credibilidade a um governo que tem em suas propostas a de remarcar as terras indígenas sobre a alegação de que as riquezas ali existentes, que aos índios de nada serviriam poderiam servir para serem usadas para equilibrar a economia do país neste momento de crise( detalhe na década de sessenta e setenta as riquezas existentes em nossas florestas (com maior exploração dentro da floresta amazônica) enriqueceu um sem número de gente (militares) menos ao Brasil ou alguém já se esqueceu de serra pelada? na verdade é que eu quero estar errado, mas me parece mais uma forma para colocarem as mãos nas riquezas de nossa floresta amazônica e para conseguirem seu intento se utilizam de discursos dos mais estapafúrdios e injustificados sem propósitos fora de hora e descabidos.

Voltando ao livro que deu nome a esta crônica me apego na forma desprendida com que algumas pessoas em volta do mundo dedicam suas vidas a causas as quais não medem esforços e se entregam a estas causas; Deixo para os que ainda não conheçam o trabalho desta valorosa mulher o convite para que pesquisem seu trabalho e leiam o livro ( O chamado das Árvores) voltado exclusivamente as árvores e seu habitar natural vale a pena a leitura.

Esta crônica tem como proposito alertar para o fato de termos a percepção de analisarmos a diferença entre um discurso e a pratica de pessoas que a luz dos holofotes dizem uma coisas e por trás das cortinas agem de forma completamente diferente do que foi dito.

Poeta do Nordeste
Enviado por Poeta do Nordeste em 31/08/2019
Reeditado em 01/09/2019
Código do texto: T6734091
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