Vazamento Promíscuo

O The Intercept continua divulgando, na base de conta-gotas, mensagens trocadas entre integrantes da Lava Jato, demonstrando claramente uma espécie de promiscuidade e prevaricação judiciária de alguns procuradores principalmente em conluio com a mídia. Segundo o jornalista Greenwald a Vaza Jato mais peto do começo do que do fim.

O novo capítulo mostra que alguns procuradores da força-tarefa de Curitiba vazaram intencionalmente informações para a mídia. O objetivo era manipular os acusados e intimidá-los para que eles fizessem delações que interessasse àquela força-tarefa.

Segundo a reportagem do Intercept (assinada por Greenwald e Rafael Neves), os procuradores conversavam abertamente no Telegram sobre o procedimento:

"Qual foi a estratégia de revelar os próximos passos da Eletrobrás, etc?", perguntou o procurador Orlando Martello em 21.06.2015. Aoque responde o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima: "Meus vazamentos objetivam sempre fazer com que pensem que as investigações são inevitáveis e incentivar a colaboração". O procurador Deltan ofereceu a um jornalista informações a respeito da atuação de órgãos do governo dos EUA feito à Lava Jato na 14a. fase da operação: "Já até fizemos um pedido de cooperação aos EUA (...) Isso é novidade. Você tem interesse de publicar isso hoje ou amanhã, (...) mantendo meu nome em off", propôs Deltan no mesmo dia 21.06.2015. "Putz, sensacional!!! Publico hoje!!!, afirmou o jornalista. "Vamos controlar a mídia de perto", disse Santos Lima. "Vazamento seletivo", disse outro procurador Ataíde Ribeiro Costa, em 12.l2.2016.

Tá na cara que isso constitui falta grave, trata-se mesmo de prevaricação judiciária. Isso jamais aconteceria num país sério. Esse conluio entre autoridades e mpidia é algo que fede. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 30/08/2019
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