Todo extremismo (de esquerda, de direita, de centro esquerda ou direita) no cenário político atual é frágil. A democracia não é para qualquer um, e em tempos de tecnologias avançadas e de informações rápidas e de “fatos e fakes” a cautela é a melhor âncora pro navio político.
O “status” de representação Mor do poder está na figura do presidente do Brasil, (institucionalmente falando é claro), mas eis que aqui (na maioria das vezes) o Congresso é soberano, ou seja, apesar de o presidente ocupar o primeiro degrau e a câmara e o senado (câmaras e estado também) os subsequentes, há muito o que se discutir sobre o poder de decisão de ambos.
Estamos diante do pior e do melhor momento político do país, uma incoerência estrutural, um caos político-administrativo (necessário) e uma avalanche de revelações (maquiadas ou não) sendo escancaradas em vídeos, imagens, palavras.
A Idade Média ficou conhecida como a Idade das Pedras por causa da mistura entre política e religião, e trouxe para a modernidade as suas marcas, fazendo da teocracia um escudo ou uma armadura. Tem por aí do crente ao ateu, do judeu ao agnóstico, mas tem teologia e trilogia, tem ofensa e tem desonra, de tudo um pouco, as vezes em Nome de Deus;
A questão social virou moeda de troca, antes que dessem o nome de “política social” para o assistencialismo necessário, mas não infinito (eternamente eternizado);
O poder virou um passeio de jatinho por vertentes inimagináveis, sendo em suma, um conceito genérico até a perpetuação de ideias e ideais;
O poder judiciário abriu algumas portas (e fechou outras mil) mas usou também as brechas legislativas institucionalizadas (só no Brasil o Legislativo vota as leis, nas quais, se auto beneficia) para criar um redoma de vidro, uma espécie de blindagem oficial.
E assim, segue o povo (eu, você e a quem é facultado o voto) sendo ludibriado pelas suas próprias expectativas.
Não! Não é ancorando nossas justificativas em ideias ilusórias que “trataremos” do Brasil conforme suas necessidades.
A história da propina no Brasil, por exemplo, aparece nos autos desde 1997, no governo de Fernando Henrique Cardoso, mas se fortalece com regra, nos últimos anos (depoimento de Pedro Barusco, ex Petrobras).
Estamos diante de um cenário de guerra, cujas armas são “os fatos e os fakes” e a “gente assistindo” aqui, de camarote. Causa insegurança, sim! Mas, não podemos burlar do barco e deixá-lo afundar porque não estamos “conduzindo o barco”.
Todos os políticos têm uma linha tênue, ou uma tarja preta, ou uma vermelha que os colocam no limite de suas próprias convicções.
De tudo restará a sobriedade para lidar com o extremismo e radicalizar com a discussão sadia de ideias e não de ilusões e, mais ainda, a manutenção do respeito quanto às escolhas, sobretudo quando a análise dura e fria sobre a pessoa e não sobre a sua conduta diante do cargo ou posição que ocupa (há quem diga que estas não se separam, mas por favor, compaixão).
Nós não estamos (res) guardados, até porque a própria estruturação política contribui para que a “festa da corrupção” aconteça, afinal, a fiscalização das ações governistas vem daqueles que praticam os mesmos atos, ou o flagra do prefeito que repassava bolos de dinheiro para os vereadores no interior de São Paulo há alguns anos seria uma ilusão do passado próximo? “só que não”.
Então a minha primeira marcha ( que não é para Jesus e nem para os sem terra) é a seguinte, sigamos firmes no caminho porque a democracia representativa é frágil e dilacera.
O “status” de representação Mor do poder está na figura do presidente do Brasil, (institucionalmente falando é claro), mas eis que aqui (na maioria das vezes) o Congresso é soberano, ou seja, apesar de o presidente ocupar o primeiro degrau e a câmara e o senado (câmaras e estado também) os subsequentes, há muito o que se discutir sobre o poder de decisão de ambos.
Estamos diante do pior e do melhor momento político do país, uma incoerência estrutural, um caos político-administrativo (necessário) e uma avalanche de revelações (maquiadas ou não) sendo escancaradas em vídeos, imagens, palavras.
A Idade Média ficou conhecida como a Idade das Pedras por causa da mistura entre política e religião, e trouxe para a modernidade as suas marcas, fazendo da teocracia um escudo ou uma armadura. Tem por aí do crente ao ateu, do judeu ao agnóstico, mas tem teologia e trilogia, tem ofensa e tem desonra, de tudo um pouco, as vezes em Nome de Deus;
A questão social virou moeda de troca, antes que dessem o nome de “política social” para o assistencialismo necessário, mas não infinito (eternamente eternizado);
O poder virou um passeio de jatinho por vertentes inimagináveis, sendo em suma, um conceito genérico até a perpetuação de ideias e ideais;
O poder judiciário abriu algumas portas (e fechou outras mil) mas usou também as brechas legislativas institucionalizadas (só no Brasil o Legislativo vota as leis, nas quais, se auto beneficia) para criar um redoma de vidro, uma espécie de blindagem oficial.
E assim, segue o povo (eu, você e a quem é facultado o voto) sendo ludibriado pelas suas próprias expectativas.
Não! Não é ancorando nossas justificativas em ideias ilusórias que “trataremos” do Brasil conforme suas necessidades.
A história da propina no Brasil, por exemplo, aparece nos autos desde 1997, no governo de Fernando Henrique Cardoso, mas se fortalece com regra, nos últimos anos (depoimento de Pedro Barusco, ex Petrobras).
Estamos diante de um cenário de guerra, cujas armas são “os fatos e os fakes” e a “gente assistindo” aqui, de camarote. Causa insegurança, sim! Mas, não podemos burlar do barco e deixá-lo afundar porque não estamos “conduzindo o barco”.
Todos os políticos têm uma linha tênue, ou uma tarja preta, ou uma vermelha que os colocam no limite de suas próprias convicções.
De tudo restará a sobriedade para lidar com o extremismo e radicalizar com a discussão sadia de ideias e não de ilusões e, mais ainda, a manutenção do respeito quanto às escolhas, sobretudo quando a análise dura e fria sobre a pessoa e não sobre a sua conduta diante do cargo ou posição que ocupa (há quem diga que estas não se separam, mas por favor, compaixão).
Nós não estamos (res) guardados, até porque a própria estruturação política contribui para que a “festa da corrupção” aconteça, afinal, a fiscalização das ações governistas vem daqueles que praticam os mesmos atos, ou o flagra do prefeito que repassava bolos de dinheiro para os vereadores no interior de São Paulo há alguns anos seria uma ilusão do passado próximo? “só que não”.
Então a minha primeira marcha ( que não é para Jesus e nem para os sem terra) é a seguinte, sigamos firmes no caminho porque a democracia representativa é frágil e dilacera.