GERANDO NOVOS DESTINOS
Vi hoje no Youtube uma entrevista que o Juca Chaves deu para o Ronnie Von em 1915 no programa que este tinha na TV Gazeta.
Lá comentou sobre a adoção feita de duas meninas, na Bahia, Maria Morena e Maria Clara, atualmente com 19 e 21 anos.
Quando um útero é fecundado, gera-se nova vida.
Quando se adota, gera-se novo destino, nesse caso dois novos destinos.
Imagino que o Juca fez valer sua origem judaica ao partir, junto com a esposa Yara, para a dupla adoção quanto ele tinha 60 anos.
Pois o judaísmo privilegia a vida em primeiro lugar e o casal deu às filhas uma nova vida, proporcionando todas condições para que crescessem da melhor forma - amadas, cuidadas e orientadas - como deve ocorrer com qualquer filho - tenha vindo da barriga ou do coração.
Atitude corajosa para quem está numa fase da "caminhada" em que a maioria pensa em pendurar as chuteiras.
Se mais pessoas tivessem atitudes semelhantes, ao invés de enchermos o nosso planeta com cada vez mais gente, teremos bebês, crianças e adolescentes com novo horizonte pela frente.
Horizonte possivelmente bem diferente daquele que lhes foi traçado originalmente.