"CUM LAUDE." UM SONHO IMPOSSÍVEL.

Um texto livre, uma irresponsabilidade responsável.....

Depois de navegar humanidades em confronto, praticamente todas, arbitrando conflitos inimagináveis, pouco vistos, e nada repor em harmonias desejáveis, e por nada, nonadas, diante do espetáculo maior, a vida e seus benefícios, quem pode ter esperanças no homem?

Os néscios são néscios por arbítrio, ou é incontrolável esses “statu quo” do ser humano?

Quando se vê um pouco mais, toma conta a névoa da cegueira que faz enxergar o nada em que nada a desrazão no mar do desengano.

E pior, ou melhor....ver cada vez mais que nenhuma luz pondera e prepondera, e essa visão mostra a dúvida sempre cada vez maior, por sermos o menos nisso tudo, incapazes de gerir o mais, gestar a simplicidade do melhor, abortando a chegada da esperança que se desfaz. Muitos viveram essa visão e assim disseram.

Atingir status, meta da ensandecida vontade que leva mais e mais a essa loucura testemunhada solitariamente por alguns. E os vícios maiores são confessados por fundamentalistas em atos e atitudes, e as loucuras com que esmagaram sociedades não se redimem, e levam os atores que o mal fizeram à ruína, à decrepitude insana, à prisão e à loucura que o cárcere remete. Ela é silenciosa embora eloquente.

Ninguém que raciocina enfrenta a evidência, briga, fomenta rixas, coloca embates, deixa de flexionar inflexões radicais, isto é se perder em radicalidades, comparação das incompreensões gritantes, reprováveis sem o senso do que sentido tem. Professorado do nada, demonstrando a estreiteza de avaliação.

Núcleo de toda a cena e móvel eminentemente claro, desembocando no interesse, sempre material, nem tanto moral, visitem-se os tribunais. O dano moral que se quer, configura espécie, moeda.

Julgamentos; ponderações imponderáveis, para muitos, difíceis; para os que compreendem, facílimo. E veja-se por isso a irresponsabilidade de nada conhecer, mesmo a minimização social normatizada em seus apertados compartimentos sem acesso ao simplório.

Involuir e se preparar, por vezes mais se desaparelhar, majoritária a procissão, não cessa de engrossar fileiras.

“CUM LAUDE”, por força do destino, é visto esse quadro assustador, e só cresce. Não mais atemoriza atingida a aceitação. É insuperável.

Fazer alguma coisa? Sim, viver a vida. Olha-se história, “CUM LAUDE”. Diz a experiência que não.

São as “Honras do Latim”; Cum Laude.

Honras latinas, jargões usados que distinguem.

Indicar nível de título acadêmico havido. Mas também são graciosos, mesmo filho do poder sem LAUDE.

A distinção de honras não deve ser confundida com diplomação de "pós-graduação" ou grau de “Cum Honore”, conseqüência de completo bacharelado só concedido por lei sem ser gracioso.

Universidades estabelecem critérios definidos e cumpridos para o aluno obter determinada distinção de honras.

Cada universidade define seus próprios padrões para conceção CUM LAUDE e CUM HONORE. Ou seja, com realização acadêmica ou não.

A academia não realizou a vida em suas formas mais nobres, não conseguiu nem apontar como ela surge, imagina tornar harmônico seu convívio. É como o direito de obrigações na ciência do direito. Para explicar direito das obrigações, compartimento fechado ao entendimento simples, como a mora “accipiendi”, é preciso compreender o surgimento para saber como irá se realizar plenamente, aperfeiçoada a obrigação no termo final. É assemelhada à vida em sociedade.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 27/08/2019
Reeditado em 27/08/2019
Código do texto: T6730366
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.