BOM PARA A SAUDADE E PARA DOR DE COTOVELO
Nada como pela década de cinquenta, entrar num barzinho de periferia, num fim de semana, dezenas de pessoas com seu copo de cerveja, nada mais, atenta à cantora no palco improvisado, acompanhada dos acordes nostálgicos do piano, violão ou sax.
Pela memória passam inúmeras delas. Que privilégio ver e ouvir Dolores Duran, Maysa, Nora Ney. Não perdia uma apresentação delas sequer, mesmo que fosse em algum luxuoso inferninho da capital.
Despedia da madrugada com a alma leve e com a promessa de um sono longo e reparador.
Podemos dizer o mesmo dessas músicas barulhentas, tocadas num ritmo só sem cadência?