CONVENIENTE APROPRIAÇÃO

O primeiro conceito para termo apropriação é aquele que sugere posse, porque ao se apropriar de algo intangível, o indivíduo agrega legitimidade ao ato.

Ontem, mais uma vez, fomos às ruas de todo o país para nos apropriarmos do destino da nação em apoio aos conceitos democráticos que julgamos e que, sobejamente, já se demonstrou que são acertados.

Numa democracia não pode haver ninguém acima da lei, nem as leis podem ser interpretadas para salvaguardar interesses escusos de minorias nem para proteção de alguém ocupante de cargos em instâncias máximas dos poderes constituídos, seus parentes ou “amigos”.

Diante da faxina geral que estamos fazendo nas instituições, depois da nefanda atuação dos “governos de esquerda”, não mais se admite que deputados e senadores proponham leis para cercear a atuação dos órgãos de fiscalização ou os desmandos dos ocupantes das cadeiras no Supremo Tribunal Federal, muitos deles, sabemos, que lá foram colocados, sem a devida qualificação para ocupar tão elevado cargo na magistratura, com o intuito de respaldar a sede de poder e a ganância de sociopatas que, em todos os atos praticados, visaram exclusivamente a realização dos seus ideais de destruição dos conceitos de nação, propriedade, cultura, direitos e deveres iguais para todos e respeito às leis, preconizado por Lenin, Gramsci, Mao e Fidel, conforme consta nos anais do Foro de São Paulo.

Vejo nessas manifestações o nascedouro de novas lideranças que livres da doutrinação poderão analisar criticamente os diversos modelos de normas sociais e que fatalmente chegarão à mesma conclusão que chegou o Sir Winston Churchill:

“A democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais”